06 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍTICA
COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL E DO G1
27/03/2019 08:42
Atualizado
27/03/2019 08:45

Deputados aprovam PEC que limita gastos do Governo Federal

Com a decisão o governo federal é obrigado a liberar a verba de emendas parlamentares para ações previstas no Orçamento para a execução das emendas coletivas de bancada. O texto ainda será analisado pelo Senado
O presidente da câmara, Rodrigo Maia, disse que essa não foi uma derrota para o Executivo, mas uma “vitória”.
FOTO: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

A Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos, na noite desta terça-feira (26), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento Impositivo. Com isso, o governo federal é obrigado a liberar a verba de emendas parlamentares para ações previstas no Orçamento para a execução das emendas coletivas de bancada.

As chamadas emendas de bancada são as que são apresentadas por deputados e senadores de cada estado, com o objeto de ações específicas naquela unidade da Federação.

Atualmente, já é impositivo o total das emendas individuais dos parlamentares, sendo que metade do valor deve ser aplicado em saúde. O valor está sujeito ao teto dos gastos aprovado em 2016.

A proposta para ampliar o orçamento impositivo, de autoria do deputado Hélio Leite (DEM-PA), precisava ser votadas em dois turnos na Câmara, e ambos ocorreram na noite de ontem. Em primeiro turno, a PEC foi aprovada por 448 a 3. No segundo turno, a aprovação teve um placar de 453 a 6.

MAIA DIZ QUE APROVAÇÃO DA PEC É UMA VITÓRIA PARA O GOVERNO

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que a aprovação da proposta de emenda à Constituição seja uma derrota para o Executivo e afirmou tratar-se, na verdade, de uma “vitória”.

“Não [foi uma derrota], foi uma vitória, porque o PSL votou a favor, o Eduardo [Bolsonaro] fez o discurso dizendo que ele e o Bolsonaro assinaram essa PEC”, declarou Maia.

A declaração foi dada após a aprovação da proposta em segundo turno, com 453 votos a favor, e 6, contra.

O texto ainda precisa ser analisado pelo Senado. Na Câmara, a votação se deu no auge de uma crise entre Maia e o presidente Jair Bolsonaro (PSL.

Segundo analisou o colunista Gerson Camarotti, a aprovação na Câmara representa uma derrota para o governo, por engessar o Orçamento federal. O texto dá pouca margem para o Executivo fazer remanejamentos.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário