O presidente JairBolsonaro afirmou nesta quinta-feira que não determinou que os quartéis comemorassem o golpe militar de 1964 , que completa 55 anos no próximo domingo, dia 31 de março. Segundo ele, a ordem para as Forças Armadas foi para "rememorar" e "rever o que está certo e o que está errado" no período.
Na última segunda-feira, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse à imprensa que Bolsonaro determinou que o Ministério da Defesa fizesse "as comemorações devidas" no aniversário da data, que iniciou um período de 21 anos de ditadura, entre 1964 e 1985.
- Não foi comemorar. (Foi) rememorar, rever o que está errado, o que está certo e usar isso para o bem do Brasil no futuro.
Bolsonaro comparou a ditadura a um casamento com problema. Segundo ele, quando um casal resolve se perdoar, não é "para voltar naquele assunto do passado que houve um mal entendido."
- A Lei da Anistia tá aí e aí valeu para todos. Inclusive o governo militar da (época da) Anistia fez com que ela fosse ampla, geral e irrestrita. E alguns setores dentro do parlamento não queriam que certas pessoas voltassem a Brasília porque atrapalhariam seus projetos. Lei da Anistia, vamos respeitar.