20 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
MOSSORÓ
Da redação
26/08/2015 09:48
Atualizado
14/12/2018 00:37

Técnicos estudam reduzir vazão das comportas da Armando Ribeiro

A determinação deve ser divulgada até o fim deste mês pela Agência Nacional de Águas (ANA). Segundo o diretor do IGA/RN, a medida é uma hipótese, mas necessária
Cezar Alves

A Agência Nacional de Águas (ANA) deve confirmar até o fim deste mês de agosto, uma possível redução na vazão nas comportadas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves de 5 m³/s para 4,5 m³/s, no município de Itajá.

A informação foi confirmada pelo Instituto de Gestão de Águas (IGA-RN), através do diretor-geral, Josivan Cardoso Moreno.“vai ser preciso reduzir, caso se configurem as previsões climáticas para o restante deste ano”.

Josivan explica que em uma audiência pública realizada no início do mês em Assu, representantes da ANA, apresentaram simulações para o gerenciamento da água da Armando Ribeiro.

“Uma das hipóteses colocadas foi a restrição do uso da água para a irrigação”, explica Josivan.

“A ideia é que possamos manter a água por mais tempo até 2017, se confirmado as previsões de seca durante todo esse período”.  

Atualmente, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro apresenta apenas 30% de sua capacidade total de armazemento, que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água.

As comportas da barragem tem sua capacidade normal de 25 m³/s. Quando em períodos normais, libera 15 metros cúbicos de água por segundo.

A barragem abastece o canal de Pataxó, no Vale do Açu, que leva água para região Central, além do Rio Piranhas, que no trecho que tem a captação de água próximo a ponte para abastece Mossoró, Serra do Mel e Assu.

As águas da Armando Ribeiro também são usadas na área de irrigação entre Macau e Itajá, principalmente na área de produção de banana, no Baixo Assu, que tem cerca de 30 mil hectares.

Desde 1998 a Armando Ribeiro não tem as comportas totalmente cheias. As últimas aconteceram em 1985 e 1994.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário