25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍCIA
CEZAR ALVES
21/05/2019 08:24
Atualizado
21/05/2019 08:31

Júri se reúne para julgar acusados de tentar matar companheiro de cela

O processo tem seis réus; Dois foram assassinados e não serão julgados; 3 estão presos e vão se fazer presente no julgamento; o quarto elemento está foragido e mesmo assim vai ser julgado pela sociedade
Julgamento acontece no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins a partir das 8 horas e 3 minutos sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros
FOTO: CEDIDA

O Tribunal do Júri Popular se reúne nesta terça-feira, 21, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, para julgar quatro presos de Justiça por tentativa de homicídio contra um companheiro de cela dentro da Penitenciária Agrícola Mário Negócio, em Mossoró.

O julgamento começa por volta das 8h30, com o sorteio do Conselho de Sentença. Em seguida haverá depoimento de testemunhas e dos réus. O Ministério Público Estadual será representado pelo promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro.

Já os interesses dos presos serão defendidos em plenário pelo defensor público Diego Melo da Fonseca. O julgamento não tem previsão que horas vai terminar.

Vítima:

Alex Maia de Oliveira Lima, o Alex Gardenal

Réus no processo:

Flávio Bento Gomes de Oliveira, o Piubinha (nascido em 1988).

Patrick Jonhathan de Oliveira Nunes, o Boy da Faca, nascido em 1988

Hamlet Jackson Targino de Oliveira, o Nego Jackson, nascido em 1988

Hudson Leônidas de Sousa Silva, o Galeguinho, nascido em 1992

José Thales Mailson de Oliveira Réis, o Apodi, Nascido em 1988

Francisco Neudo Batista Fernandes, o Pombal, nascido em 1989

Destes seis acusados, o Boy da Foca e o Galeguinho não serão julgados por esta tentativa de homicídio nesta terça-feira. Os dois foram assassinados. O réu Apodi, mesmo estando foragido, vai ser levado a julgamento.

O crime

No dia 17 de maio de 2013, os seis presos estavam no banho de sol na Penitenciária Agrícola Mário Negócio quando houve um desentendimento entre eles. Os seis decidiram matar, com estocadas de estilete, o preso Alex Gardenal, crime este que segundo o Ministério Público Estadual, só não se consumou por motivos alheios a vontade dos acusados. O crime foi evitado pela ação rápida dos agentes penitenciários e outros detentos dentro da unidade.


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