Em 2018, conforme apontou um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30,7% dos jovens brasileiros entre 15 a 17 anos estão com atraso ou fora do ambiente escolar.
Os números sofreram uma queda leve se comparado ao ano de 2017, correspondendo a 31,5%. Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
O problema, segundo o estudo, começa a dar maiores indicadores a partir dos anos finais do ensino fundamental, manifestando-se em maior gravidade durante o ensino médio.
A responsável pelo suplemento de Educação da Pnad, Marina Aguas, em nota informou que o “aluno atrasado tem uma probabilidade maior de continuar atrasado ou acabar saindo do sistema de ensino. Acabamos colocando peso maior sobre o ensino médio, falando sobre a questão de torná-lo atrativo e a disputa no mercado de trabalho mas, se o estudante já chega do fundamental atrasado, a chance de sair do sistema e estar desanimado com o estudo é muito maior”.
Diante dos dados, o Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu como uma de suas metas que o Brasil tenha 85% dos jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio em 2024. Atualmente, o índice é de 69,3%.
Saída
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma opção para os estudantes atrasados na escolarização. Essa modalidade tem, atualmente, 831 mil alunos cursando o ensino fundamental e 833 mil estudantes no ensino médio.
Os interessados em ingressar no EJA, podem contar com ajuda do Educa Mais Brasil. O programa tem 15 anos de atuação no mercado e já beneficiou mais de 1 milhão de estudantes.
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