27 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:51
POLÍTICA
DA AGÊNCIA BRASIL
09/08/2019 15:17
Atualizado
09/08/2019 15:18

Presidente diz que indicação para novo PGR sairá até o dia 16

A notícia foi dada na manhã desta segunda-feira (9), à jornarnalista, no Palácio da Alvorada. O Presidente afirmou que Sergio Moro tem apresentado sugestões, mas ainda não há uma definição sobre o sucessor de Raquel Dodge.
FOTO: CAROLINA ANTUNES/PR

Nesta sexta-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro disse que vai indicar o nome para o comando da Procuradoria-Geral da República até a próxima sexta-feira (16).

Segundo ele, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tem apresentado sugestões, mas ainda não há uma definição sobre o sucessor de Raquel Dodge.

“É uma escolha muito importante. É o mesmo que casamento. Tem de se escolher bastante para se casar. Todo mundo está no páreo. Tem uns 80 no páreo”, disse o presidente ao deixar o Palácio do Alvorada.

Bolsonaro deixou a residência oficial em Brasília acompanhado por Sérgio Moro. Segundo ele, o ministro foi encontrá-lo para que pudessem participar juntos da cerimônia de entrega de espadas dos novos oficiais generais do clube militar.

PACOTE ANTICRIME

Questionado pela imprensa sobre as dificuldades para a tramitação do pacote anticrime na Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que vê os obstáculos com naturalidade.

"A reforma da previdência sempre teve prioridade porque existe necessidade de alavancar a economia. Superada a votação na Câmara, não existe nenhum óbice [empecilho]”, disse o ministro.

“É um projeto importante que não seria possível se não fosse a eleição do presidente. Se tivesse tido outro resultado na eleição provavelmente a gente estaria discutindo anistia a criminosos ou alguma coisa assim”, acrescentou Sérgio Moro.

Jair Bolsonaro também se manifestou sobre o assunto. Segundo ele, quem faz o calendário para a análise da matéria é o Legislativo, e não o Executivo.

“Logicamente um ministro na situação do Moro quer ver suas propostas aprovadas. Mas ele tem consciência de que isso não depende apenas dele, mas do parlamento."


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