Empresários de Mossoró chamaram de prematura a postura da CDL e Sindvarejo sobre a questão da organização dos táxis intermunicipais de Mossoró. Segundo eles, não deu ainda para mensurar se a decisão da Prefeitura causou o impacto que esses órgãos dizem ter causado.
Arlindo Souza, da Rede 10 de Supermercados que tem 19 lojas em Mossoró e região, disse não ter sentido impacto em suas lojas depois da decisão. “A crise que nós passamos está aí há muito tempo e se agravou desde que fecharam as empresas de camarão e houve retração na produção de petróleo na cidade”, destacou.
O empresário lembrou ainda que o governo federal descumpriu o compromisso com os aposentados de liberar metade do 13ª, desacelerando o ritmo das compras. “Isso sim é um problema real”, disse.
Arlindo explicou que pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) mostra uma queda de apenas 0,5% nas vendas do setor nos últimos quatro meses. “Ou seja, a crise é geral em todo o país, mas ainda não é alarmante”, completou.
Jacó de Castro, da Mossoró Pré-Moldados, disse que ninguém deixará de vir na cidade porque tem de pagar R$ 3 a mais numa passagem. “Metade desse povo que vem para cá tem família aqui, tem emprego ou precisa das universidades e até da saúde” lembrou.
Humberto Silva (foto a direita), do setor de Construção Civil, disse que não só concorda com a medida de organizar os taxis, como também espera que seja implantada logo a Zona Azul. “Eu entendi a medida e acho que foi justa, até porque não vi ninguém proibido de entrar na cidade”, completou.
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