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MOSSORÓ
Da redação
08/09/2015 07:27
Atualizado
14/12/2018 04:39

TJRN mantém prisão de envolvido em Operação Carcará

A Operação Carcará foi deflagrada em abril de 2013 pela Polícia Federal para combater o tráfico de drogas em Mossoró, inclusive sendo feito por presos
Reprodução

A Câmara Criminal do TJRN voltou a julgar mais uma demanda relacionada à chamada Operação Carcará, deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2013 em Mossoró, que teve por objetivo combater o tráfico de entorpecentes na região.

Desta vez, os desembargadores, por maioria de votos não deram provimento a um pedido de Habeas Corpus movido pela defesa de um dos envolvidos.

O órgão julgou o pedido para que fosse concedido o HC em favor de Alexandro da Silva Melo, solicitando o reconhecimento da violação ao princípio da razoável duração do processo e, por conseguinte fosse revogada a prisão. A sentença foi dada pela 4ª Vara Criminal de Mossoró.

“Ele está preso desde 12 de abril de 2013 e está atualmente na penitenciária Mario Negócio. Estamos alegando excesso de prazo”, argumenta o advogado Otoniel Maia de Oliveira, ao ressaltar que o réu está preso por associação para o tráfico.

Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de oito mandados de prisão, alguns voltados a suspeitos que já estavam recolhidos à Penitenciária Agrícola Mário Negócio, em Mossoró e um, na CPPL, em Itaitinga (CE).

 

Operação Carcará

A Polícia Federal deflagrou, em abril de 2013, em Mossoró/RN, a Operação Carcará para combater o tráfico de entorpecentes na região. Durante as atividades policiais, uma mulher foi presa.

Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de oito mandados de prisão. Ao todo, a PF utilizou cerca de 45 policiais de Mossoró e Natal na operação

A PF realiza investigações há mais de um ano e conta, inclusive, com a participação de integrantes que já estão recolhidos na prisão.

Ao longo dos meses, apreensões de drogas foram realizadas. Além disso, os policiais descobriram a participação de outros envolvidos. Dentre eles, o homem apontado como o líder da quadrilha, atualmente recolhido à Casa de Privação Provisória da Liberdade-CPPL, em Itaitinga/CE.

Segundo as diligências, ele ordenava, de dentro da prisão, que a droga fosse adquirida em São Paulo e distribuída no Rio Grande do Norte e no Ceará, onde o entorpecente era trocado por carros de luxo. Posteriormente, o grupo enviava veículos para comercialização na região paulistana.

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