Até o final da noite desta quinta-feira (17) o corpo de bombeiros confirmou seis mortes causadas pelo desabamento do Edifício Andréa, ocorrido na terça-feira (15), em Fortaleza.
O corpo de Rosane Marques de Menezes, de 56 anos, foi retirado por volta das 21 horas. Ela é a sexta vítima fatal da tragédia. A mãe de Rosane, Izaura, já havia sido encontrada morta na quarta-feira (16). O pai, Vicente de Paula, ainda está entre os desaparecidos.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a identificação foi possível por meio da necropapiloscopia, que é realizada por meio da coleta da impressão digital do corpo e comparação com o documento pessoal.
O balanço após o 3º dia de buscas foi de sete pessoas resgatadas com vida e outras seis encontradas mortas. Nesta quinta-feira (17) os trabalhos foram concentrados nas áreas onde os escombros dos apartamentos 302 e 501 estavam localizados.
Apesar de passados quase três dias completos do acidente, a expectativa de encontrar alguém com vida ainda existe. As informações coletadas por meio de equipamentos e cães farejadores estão sendo utilizadas para traçar estratégias de aproximação.
"Pelo nosso estudo de situação, bate com o que os nossos cães, drones e câmeras térmicas indicaram. Estamos procurando pessoas que podem sim estar vivas", destaca o comandante.
"Em locais onde há sinalização de que possa haver vítimas, a gente faz todo um deslocamento de material de forma manual e com ferramentas manuais. Pontualmente, usamos maquinário em locais que não vão comprometer a estrutura da cena, nem a segurança do bombeiro, como forma de agilizar as intervenções. Uma intervenção feita com maquinário em 30 minutos pode durar horas manualmente", afirma.
Cerca de 500 pessoas estão envolvidas na força-tarefa que, desde a terça-feira (15), vem resgatando as vítimas do desabamento.
Veja mais:
Prédio de 7 andares desaba deixando vítimas em Fortaleza; veja vídeo