A cidade de Areia Branca vai realizar o Festival do Atum, o maior evento gastronômico, científico e social já realizado na cidade e único do segmento no Brasil.
O festival acontecerá de 14 a 16 de novembro, no largo do Cais Tertuliano Fernandes, no centro de da cidade.
Para isso, serão montados cerca de 40 estandes de empresas da região e artesãos, com espaços institucionais, e o Corredor Gastronômico composto por 28 restaurantes de Areia Branca, Mossoró e Natal, com opções de pratos e aperitivos feitos a partir do atum.
A praça de alimentação terá uma capacidade de até 500 pessoas. O evento ainda contará com apresentações musicais com artistas locais e nacionais.
Durante do Festival também acontecerá o II Fórum sobre as Diretrizes da Pesca de Atuns e Afins, com duas oficinas temáticas. Uma delas será a respeito do tema “Pesca de Atuns e Afins”, ministrada pelos professores Guelson Batista e Ivanilson Maia, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
A segunda oficina será sobre “Aquicultura e Macroalgas”, com a coordenação do gerente de Pesca do município de Areia Branca, David Azevedo.
Os pescadores areia-branquenses ainda terão uma manhã dedicada a eles e suas famílias com atendimentos nas áreas de saúde, assistência social e jurídica, que será realizada no sábado (16).
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ATUM
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de atum do Nordeste, concentrando cerca de 70% do fornecimento regional da região — onde destes, 60% é produção de Areia Branca, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN).
A pesca comercial do atum é um negócio que movimenta mais de 270 milhões de dólares em todo o Brasil, produzindo cerca de 50 mil toneladas por ano.
A sazonalidade do evento não significa que a atenção dada ao atum tenha data de validade até o fim do festival. Todas essas atividades são parte da iniciativa da consolidação do pescado como um símbolo exponencial da economia de Areia Branca, buscando atrair recursos e benefícios para o município, na forma do crescimento do comércio e da indústria.
“Se nós temos 60% de 70% do pescado do estado, devemos investir para que isso aconteça na nossa cidade. É isso que vai gerar emprego, renda e fazer o dinheiro circular aqui dentro”, defendeu a prefeita Iraneide Rebouças.