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POLÍCIA
CEZAR ALVES
06/01/2020 17:47
Atualizado
06/01/2020 17:47

“Matou para não morrer”, diz advogada sobre o caso Maria Eduarda, em Caicó

A jovem Maria Eduarda, de 19 anos, que matou o marido no sábado (4), em Caicó, teve a prisão em flagrante relaxada pela Justiça de Caicó, atendendo pedido formulado pela advogada Anayran Lima, que sustentou a tese de legítima defesa e apresentação espontânea.
FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

A jovem Maria Eduarda, de 19 anos, teve a prisão em flagrante relaxada pela Justiça de Caicó, atendendo pedido formulado pela advogada Anayran Lima, que sustentou a tese de legítima defesa e apresentação espontânea. “Matou para não morrer”, explicou a advogada.

Maria Eduarda teve uma forte discussão com marido, Ailton Arthur, de 25 anos, e o matado com um tiro de pistola. Em seguida, a jovem ligou para a Polícia Militar e comunicou o fato. A PM a conduziu a delegacia, onde foi autuada pelo delegado Francisco das Chagas.

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A advogada Anayran Lima disse que tudo indica que se trata de um homicídio por legítima defesa. “Ela está bastante machucada. Tem ‘machucão’ nas pernas, nos braços e no pescoço. Ela tem corte de faca no pescoço. Tem furada de caneta no pulso”, descreve a advogada.

A advogada disse que antes de acontecer o disparo fatal, a jovem sofreu muitas agressões físicas e também psicológicas. “Ela foi bastante ameaçada, inclusive com o uso da arma, pelo marido Ailton Arthur”, destaca a advogada Anayaran Lima.

Ainda conforme a advogada, Ailton Arthur havia colocado a arma em cima da geladeira e quando fez uma nova ameaça dizendo que a mataria usando a arma, ela correu, pegou a arma primeiro e efetuou um só disparo, matando-o. Maria Eduardo chamou a polícia.

Foi conduzida para a Delegacia de Plantão, em Caicó, onde terminou autuada por homicídio. O corpo de Ailton Arthur foi removido para exames na sede do ITEP. O local foi periciado pelos policiais e a jovem Maria Eduardo foi levada para passar por exames no ITEP.

A advogada Anayran Lima acionou a Justiça e conseguiu a liberdade da cliente, alegando legítima defesa e apresentação espontânea. Maria Eduarda deve enfrentar um processo judicial e deve ser levada a julgamento popular pelo crime.


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