O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou nesta segunda-feira, dia 24, que todos os governos do mundo deve “fazer todo o possível para nos prepararmos para uma potencial pandemia.
A notícia foi veiculada no jornal El Pais.
Tedros admitiu que o que é hoje é considerado uma epidemia, o Covid19 e ou coronavirus de Yuhan, se transforme em algo maior. Disse que o cenário com o número de infectados mudou rapidamente, com casos pela Europa e chegado a países sauditas.
Para Tedros, “não é uma questão de branco ou preto, de sim ou não. Cada País tem que elaborar o seu próprio plano de contenção de riscos. As prioridades são a proteção dos profissionais de saúde, a mobilização das comunidades para ter um cuidado especial com os idosos e com as patologias (elas as quais houve mais de 80% das mortes até agora) e a proteção dos Países mais vulneráveis, contendo a epidemia nos que podem fazê-lo”.
A informação foi passada pela autoridade da OMS em sua entrevista diária. Tedros espera retardar ao máximo a chegada do vírus aos países americanos do continente africano. Ele explica que tanto na América como na África, neste período do ano, tem as gripas tradicionais que já sobrecarrega os sistemas de saúde, e seria ainda mais trágico com a chegada o Covid19.
Brasil inclui mais 8 países em alerta para o novo coronavírus
O Ministério da Saúde ampliou, nesta segunda-feira (24), os critérios para definição de caso suspeito para o novo coronavírus. Agora, também estão enquadradas dentro desta definição as pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar, e vierem da Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália e Malásia.
Na sexta-feira (21), a pasta incluiu Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.
A decisão da pasta de aumentar o nível de segurança e sensibilidade da vigilância surgiu da preocupação que esses países têm gerado em decorrência da grande quantidade de casos do novo coronavírus nos últimos dias. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses países têm pelo menos cinco casos com transmissão interna da doença.
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De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, o Brasil, por meio do Ministério da Saúde, está ampliando a capacidade de detecção do novo coronavírus. "É importante que o profissional de saúde esteja atento àquelas definições de caso suspeito caso alguém chegue de algum desses 16 países", explicou.
Segundo, Wanderson, a ampliação de países foi comunicada previamente aos secretários estaduais de Saúde. "Estamos aumentando a capacidade de detecção dos laboratórios, tornando mais sensíveis os sistemas de saúde público e privado", afirmou.
Embora exista alerta para brasileiros em trânsito para esses locais, não existe recomendação de evitar viagens, como no caso da China, que está em quarentena. "É importante deixar claro que não teremos medidas de restrição para viagens. Este é um procedimento padrão, não estamos recomendando nada diferente do que já estávamos fazendo", disse o secretário.
Até esta segunda-feira (24), o Ministério da Saúde monitora quatro casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, sendo três no estado de São Paulo e um no Rio de Janeiro. Ao todo, 54 casos suspeitos foram descartados após exames laboratoriais apresentarem resultados negativos para o novo coronavírus. O Brasil permanece sem registro da circulação do novo coronavírus.
Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.
Do Ministério da Saúde