27 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:53
POLÍCIA
CEZAR ALVES
04/03/2020 17:17
Atualizado
04/03/2020 17:51

Assassinos de Calleb pegam juntos 102 anos de prisão em regime fechado

O Tribunal do Júri Popular (TJP) decidiu pela condenação de Geovani de Melo Nogueira e Jefferson de Melo Nogueira, dois dos três acusados de matar o menino Anthony Calleb, assim como das tentativas de homicídios contra Francisco Iranilson e Débora Maria e também por porte de arma de fogo, de drogas e por corrupção de menor.
FOTO: SOLANGE SANTOS

O Tribunal do Júri Popular (TJP) decidiu pela condenação de dois dos três acusados de matar o menino Anthony Calleb, assim como das tentativas de homicídios contra Francisco Iranilson e Débora Maria e também por porte de arma de fogo, de drogas e por corrupção de menor.

A sentença final foi de 102 anos de prisão para os dois réus.

O TJP teve início de 8h30 da manhã desta quarta-feira, 4, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O salão do júri ficou lotado de estudantes de direito e familiares das vítimas e acusados.

Após realizado o sorteio dos sete membros do Conselho de Sentença, o juiz Vagnos Kelly deu início as oitivas da vítima Francisco Iranilson e em seguida de Geovani de Melo Nogueira, conhecido por Buxudo, e Jefferson de Melo Nogueira, conhecido por Bebu.

Francisco Iranilson narrou que pilotava motocicleta transportando a mulher e o filho Calleb quando foi abortado pelos atiradores. Na ocasião, Calleb sofreu um tiro na cabeça e morreu. Ele e a mulher saíram baleados e foram socorridos para o Hospital Regional Tarcísio Maia.

Os dois sobreviveram e apontaram os acusados. Giovanni e Jefferson negaram participação no crime. Afirmaram que a confissão na polícia, quando foram presos em flagrante, teria sido porque eles temiam que seus pais e seus familiares fossem mortos.

Narraram que receberam a informação de que a irmã Geane de Melo Nogueira, de 12 anos, havia sido raptada e assassinada com requintes de crueldade. No dia que foram autuados, em Mossoró, o pai dos dois já estava na Delegacia procurando por informações da filha raptada.

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O promotor Armando Lúcio Ribeiro, em sua fala aos jurados, pediu a condenação dos réus, afirmando que no processo existem provas em quantidade suficiente para comprovar a participação dos dois no ato criminoso. Enfatizou na réplica.

O advogado de defesa, Pablo Oliveira reforçou a tese de que Giovani e Jefferson não participaram do crime, afirmando de que não existe testemunhas que reconhecem os dois no local do crime. Destacou também que o menor envolvido foi absolvido.

Após concluir os debates, o juiz Vagnos Kelly convocou os sete jurados a Sala Secreta, fazendo o mesmo com relação ao promotor Armando Lúcio Ribeiro e o advogado Pabro Oliveira. Com a decisão dos sete jurados, que votaram quesito por quesito, o juiz elaborou a sentença.

Giovani de Melo Nogueira condenado a 51 anos de prisão

Jefferson de Melo Nogueira condenado a 51 anos de prisão

Ao concluir os trabalhos, o agradeceu aos policiais penais, militares e também os técnicos do Poder Judiciário e a todos que estava presentes no plenário, comunicando que nesta quinta-feira, dia 5, haverá nova sessão do TJP no mesmo local e início no mesmo horário.


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