O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá passar por mudanças além da aplicação da prova digital, como anunciada no ano passado. Agora, o Ministério da Educação (MEC) avalia substituir a aplicação das provas, como funciona atualmente, por um novo modelo. Se aprovada, a ideia deverá ser implementada gradualmente, a partir de 2021.
A proposta é aplicar o Enem desde a primeira série do ensino médio até os dois anos subsequentes, totalizando, ao final dos três anos, a nota que o estudante irá disputar vagas no ensino superior. A previsão é de que tanto escolas públicas quanto privadas passem pela reformulação do Enem no modelo fragmentado.
Os especialistas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) irão analisar a viabilidade da proposta. Caso a mudança seja aprovada, ela irá ocorrer simultaneamente com a introdução do Enem digital, anunciado no ano passado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Se o Enem seriado for aprovado, os moldes atuais continuam existindo, mas para um público residual: quem já terminou há tempos o ensino médio e quer disputar vaga em universidades e para os estudantes que perderem uma das provas do exame seriado. Assim, poderá haver o Enem geral e o Enem seriado.