Na manhã deste sábado, 14, foi a vez do Beldroega, em Paraú/RN, atingir cota de sangria. No Rio Grande do Norte, os açudes do Encanto, Taboleiro Grande, Riacho da Cruz, de Campo Grande, Triunfo Potiguar, Ipanguaçu e Currais Novos, já estão sangrando.
Já os grandes reservatórios continuam tomando água lentamente, pois precisam que outros reservatórios destas mesmas regiões comecem a sangrar para abastecê-los. É o que aconteceu com a barragem de Santa Cruz, em Apodi, que precisa da sangria do Açude de Pau dos Ferros.
A Barragem de Santa Cruz, que tem capacidade para armazenar até 600 milhões de metros cúbicos de água, continua com menos de 30% de sua capacidade, apesar de já está recebendo água das sangrias de Riacho da Cruz, Encanto e Taboleiro Grande.
Já a Barragem de Umari, em Upanema, que recebeu a água das sangrias dos açudes e barragens de Campo Grande, também ainda não atingiu 30% de sua capacidade total de armazenamento, que é de 300 milhões de metros cúbicos de água.
Outro reservatório de água doce importante no abastecimento humano é o Açude de Lucrécia, que recebeu pouca água neste ano de 2020, assim como o Açude Itans, em Caicó, e Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, na região do Vale do Açu.
O Itans, que armazena até 84 milhões de metros cúbicos de água, depende da sangria de vários reservatórios da região Seridó para começar a tomar água.
Já a barragem Armando Ribeiro, que armazena até 2,4 bilhões de metros cúbitos de água e é considerado o maior e mais importante reservatório do Estado para o abastecimento humano, depende da sangria do sistema mãe d’água/Corenas no Estado da Paraíba para encher.
O Gargalheiras, em Acari já está tomando água, sendo aproximando de 15% de sua capacidade de 40 milhões de metros cúbicos de água.
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