A primeira morte pelo novo Coronavírus no Brasil foi confirmada por volta das 10h40 desta terça-feira (17). O paciente era um homem de 62 anos que estava internado no Hospital Sancta Maggiore, da Rede Prevent Senior, no Paraíso, na capital paulista.
A vítima morava na cidade de São Paulo e tinha histórico de diabetes e hipertensão, além de hiperplasia prostática — um aumento benigno da próstata que não é uma doença, mas uma condição comum em homens mais velhos e que pode causar infecções urinárias.
Assim como nos casos de gripe e da Sars (síndrome respiratória aguda grave, também causada por um coronavírus), o novo coronavírus costuma vitimar pessoas que estão nos grupos considerados de risco. São eles:
Pessoas com moléstias como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas, além de pessoas idosas.
Até esta terça, o Brasil contabilizou mais de 301 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Em todo o mundo, já são mais de 185 mil infectados e 7330 mortes.
No dia 12 de março, foi confirmado em São Paulo o primeiro caso de transmissão sustentada do país. A transmissão sustentada significa que o contágio pode ocorrer mesmo entre pessoas que não viajaram e não tiveram contato com pessoas que viajaram.
Com a mudança na forma de transmissão, o diagnóstico da doença passa a ser realizado por exame clínico e de imagem.
Os testes laboratoriais ficam restritos aos casos de internação graves, pesquisa e os atendidos na rede sentinela dos municípios do estado de São Paulo. Para tanto, o governo adquiriu 20 mil desses kits.
No dia seguinte, 13 de março, o Rio de Janeiro confirmou ter dois casos de sustentada. Em entrevista à Rede Globo na segunda, o secretário de saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, fez uma projeção: mantido esse ritmo, o Estado do Rio poderá chegar a 24 mil casos confirmados em abril.