Conhecida popularmente por ELA, a esclerose lateral amiotrófica é uma doença rara, tendo como principal característica a fraqueza muscular, acompanhada de endurecimento dos músculos. Sem cura, as causas da doença ainda são estudadas.
O diagnóstico e o início precoce do tratamento são requisitos fundamentais para retardar a evolução da doença.
“As pessoas que possuem essa doença podem ter uma vida confortável, dentro da progressão da enfermidade, mas isso requer que os pacientes sigam o tratamento”, disse a neurologista do Hapvida, Drª Cintya Melo.
De acordo com a especialista, levar uma vida saudável, com exercícios moderados, parecem ser fatores que reduzem um pouco o risco de desenvolver ELA.
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que uma dieta balanceada rica em carboidratos aumenta a expectativa de vida das pessoas que já possuem esclerose.
Segundo a médica, cerca de 10% dos casos é causado por um defeito genético. Na prática, os neurônios dos pacientes se desgastam ou morrem e não conseguem mais mandar mensagens aos músculos.
Outros pontos podem estar ligados ao aparecimento da ELA: mutação; genética; desequilíbrio químico no cérebro (níveis de glutamato mais elevado), o que é tóxico para as células nervosas; doenças autoimunes; mau uso de proteínas.
A médica explica que entre os sintomas mais comuns estão perda gradual de força e coordenação muscular; incapacidade de realizar tarefas rotineiras, como subir escadas, andar e levantar; dificuldades para respirar e engolir; engasgar com facilidade; contrações musculares e outros.