28 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
27/08/2020 09:24
Atualizado
27/08/2020 11:18

Amigos de Leozinho preparam protesto por justiça para esta sexta-feira, 28

Cabeleireiro Leonardo Borges (de chapéu na foto) foi morto com tiro a queima roupa no final de semana passada e acusado do crime é “calça preta” da polícia e que teria proteção de policiais. “Ele é perigoso e ficando em liberdade pode matar testemunhas e até familiares de Leozinho para ficar impune”, diz.
Cabeleireiro Leonardo Borges (de chapéu na foto) foi morto com tiro a queima roupa no final de semana passada e acusado do crime é “calça preta” da polícia e que teria proteção de policiais. “Ele é perigoso e ficando em liberdade pode matar testemunhas e até familiares de Leozinho para ficar impune”, diz.

Amigos e familiares de Leonardo Borges da Silva, de 22 anos, vão realizar um protesto na tarde deste dia 28, pedindo a prisão do segurança Valderi Medeiros, acusado de matar o rapaz.

Em contato com o MOSSORÓ HOJE, os familiares disseram que Valderi é “calça preta” da polícia e que, devido a isto, teme que o assassino fique impune pela morte de Leonardo.

Leozinho foi assassino no final de semana passado no Espetinho do Major, no bairro Planalto 13 de Maio, no Grande Alto São Manoel, zona leste da cidade de Mossoró-RN.

A convocação está acontecendo pelas redes sociais, com a hasthag #todosporleozinho, facilitando assim o encontro das mensagens de apoio e confirmação no movimento.

Para as amigos, Leozinho, com era mais conhecido o cabeleireiro no bairro Planalto 13 de Maio, onde morava com a esposa e filho pequeno, era muito alegre e de bom coração.

As testemunhas contaram ao MOSSORÓ HOJE que Leonardo Borges estava em pé, segurando uma cerveja, “quando este cara (Valderi) ia saindo de moto e, do nada, olhou para ele e perguntou: o que é? Aí Leozinho perguntou de volta: o que é o que? Aí ele já foi se aproximando de Leozinho e puxando ele para o meio da pista, dizendo que era da polícia e que ia revista-lo”, conta.

Neste momento, as testemunhas narraram que Leonardo pediu que o Valderi provasse que era da polícia e foi quando ele (Valderi) puxou a arma e atirou à queima roupa no tórax. “Foi por pura maldade, para matar mesmo! Ele poderia ter atirado no pé, na mão, em qualquer lugar, que não fosse mortal, mas preferiu atirar para matar Leozinho”, narra.

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“Preferiu atirar para matar Leozinho”, diz testemunha

Valderi se apresentou acompanhado com uma advogada na Polícia e fez uso da prerrogativa de ficar calado. Só vai falar em juízo. Após apresentação formal, “o criminoso foi embora da Delegacia de Homicídios pela porta da frente. Isto não é justo”, protesta os familiares. 

O delegado da Divisão de Homicídios de Mossoró já ouviu o testemunho de várias pessoas que estavam no Espetinho do Major no momento do crime e todas confirmaram a versão que Valderi deu a causa e executou o cabeleireiro sem motivo.

O inquérito já deve ter sido remetido à Justiça, para o início da tramitação. O que os familiares e amigos querem com o protesto na tarde deste dia 28 é que a Justiça decrete a prisão preventiva do Valderi Medeiros. Eles dizem que se trata de um homem perigoso e eles temem pela vida de outros membros da família e também dos amigos e das testemunhas.

Algumas das testemunhas do caso e amigos mais próximos dizem que o assassino só deu causa a discussão de um nada, sacou a arma e atirou para matar por não gostar da cor da vítima. Fizeram postagens nas redes sociais, inclusive, chamando atenção das autoridades. Neste caso, só será possível esclarecer quando ocorrer a instrução do processo na Justiça.

Para os amigos e familiares, o que é mais preocupante é que Valderi Medeiros diz que é da polícia e recebe apoio da polícia para agir assim com arrogância e ameaçando as pessoas. “Ele é calça preta da polícia. É protegido por policiais. Anda armado. Se ficarmos calado, a morte de Leozinho vai ficar impune e outros vão ser assassinados”, conta.


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