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SAÚDE
21/09/2020 08:22
Atualizado
21/09/2020 08:22

Síndrome inflamatória multissistêmica: conheça os sinais da doença que atinge crianças

Com nome extenso e potencialmente associada ao novo coronavírus, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) é uma doença que tem acometido crianças com idade entre 7 meses e 16 anos e gera alerta, conforme explica a pediatra Kallydya Fonseca; Entenda.
FOTO: REPRODUÇÃO

Com nome extenso e potencialmente associada ao novo coronavírus, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) é uma doença que tem acometido crianças com idade entre 7 meses e 16 anos.

A reação inflamatória grave e sistêmica tem sintomas semelhantes aos da doença de Kawasaki, condição que causa inflamação nos vasos. De acordo com a pediatra do Hapvida Saúde, Kallydya Fonseca, a doença pode cursar de uma forma que gera alerta.

"A síndrome faz com que a circulação se torne insuficiente para bombear o sangue aos órgãos do corpo. A associação ao novo coronavírus se dá porque, por meio de estudos, os pequenos que apresentaram a síndrome testaram positivo para o Sars-CoV-2 por meio dos exames que detectam a presença do vírus, ou sorológico, que mostra haver anticorpos contra o agente infeccioso", explica.

Febre persistente, acima de 38° e por mais de três dias, as crianças manifestavam conjuntivite, dor abdominal, manchas no corpo, diarreia e vômito. "São sintomas que também são encontrados na doença de Kawasaki", compara a médica.

A especialista esclarece que no Brasil são cerca de 100 casos registrados, mas tem tratamento hospitalar. ''Para prevenção, precisamos orientar bem a lavagem das mãos, a importância do distanciamento social, uso de máscaras, explicar sempre a criança o que está acontecendo'', complementa.

A pediatra do Hapvida alerta que ''É uma síndrome que ainda está sendo muita estudada. Não é uma lesão direta do vírus. É uma resposta do organismo. Como é uma síndrome, não tem uma manifestação única. Ela pode se manifestar em vários órgãos''.

Os cuidados devem ser os relacionados ao novo coronavírus. Para as crianças, as normas são as mesmas, um pouco mais supervisionada porque criança não tem noção de contágio.

''É importante explicar para criança que existe um bichinho novo no ar e que precisamos nos proteger dele porque ele pode causar doenças graves'', finaliza.


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