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Da redação / Com informçaões Agência AFP
01/10/2015 05:55
Atualizado
13/12/2018 19:41

Rússia faz novos ataques aéreos contra posições de rebeldes na Síria

Áreas da Al-Qaeda e de rebeldes islamitas foram alvo nesta quinta. Quatro aviões de combate fizeram ataques, segundo forças de segurança.
Centro de Prensa de Homs/AP)

A Rússia voltou a bombardear nesta quinta-feira (1º) na Síria posições da Al-Qaeda e de outros rebeldes islamitas nas províncias de Idleb (noroeste) e Hama (centro), informou uma fonte das forças de segurança de Damasco.

"Quatro aviões de combate russos atacaram bases da Jaish al-Fatah em Jisr al-Shughur e em Jabal al-Jawiya (na província de Idleb) e também atacaram posições de grupos armados, bases e depósitos de armas em Hawash, na província de Hama", afirmou a fonte.

O Jaish al-Fatah ("exército da conquista", em árabe), reúne a Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, e outros grupos islamitas como o Ahrar al-Sham.

A aviação russa executou na quarta-feira (30) os primeiros bombardeios na Síria, a pedido do presidente Bashar al-Assad.

Rapidamente, os países ocidentais e a oposição síria no exílio expressaram dúvidas sobre a escolha dos alvos atacados pelos caças russos.

Acusações infundadas
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, considerou "infundadas" as dúvidas dos países ocidentais sobre os bombardeios de Moscou contra o grupo Estado Islâmico (EI) em seus primeiros ataques na Síria.

"Os rumores de que o alvo dos ataques não era o EI carecem de qualquer fundamento", declarou o ministro, citado em um comunicado depois de uma reunião com o secretário do Departamento de Estado americano, John Kerry, em Nova York.

Ele destacou não ter nenhuma informação sobre possíveis vítimas civis.

Lavrov disse que informou a Kerry "com total honestidade" sobre a intervenção da Rússia, a pedido da presidência síria, para combater "exclusivamente o Estado Islâmico e outros grupos terroristas".

O secretário de Defesa americano, Ashton Carter, afirmou que "provavelmente não" apontavam contra os jihadistas do EI e que a iniciativa russa acabaria mal, caso estabelecesse como única meta a defesa do regime sírio.

O chanceler francês, Laurent Fabius, também expressou dúvidas sobre os alvos dos ataques russos.

Mais conciliador, John Kerry declarou que Washington está disposto a "receber favoravelmente" o uso da força aérea russa desde que seja contra o EI e a Al-Qaeda.

Moscou respondeu que sua aviação realizou 20 saídas e atingiu "oito alvos do grupo Estado Islâmico".

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