25 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:26
SAÚDE
01/02/2021 08:58
Atualizado
01/02/2021 08:58

Lúpus: doença autoimune atinge mais mulheres jovens, entre 20 e 40 anos

Lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol, dificuldade para respirar, dor no peito ao inspirar profundamente, sensibilidade à luz do sol, dor de cabeça, confusão mental e perda de memória, linfonodos aumentados, queda de cabelo, feridas na boca, desconforto geral, ansiedade e mal-estar são alertas desse tipo de enfermidade.
FOTO: REPRODUÇÃO

Fadiga, febre, dor nas articulações, rigidez muscular e inchaços, vermelhidão na face em forma de "borboleta" sobre as bochechas e a ponta do nariz são sintomas de lúpus - doença inflamatória e autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos.

Além desses, lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol, dificuldade para respirar, dor no peito ao inspirar profundamente, sensibilidade à luz do sol, dor de cabeça, confusão mental e perda de memória, linfonodos aumentados, queda de cabelo, feridas na boca, desconforto geral, ansiedade e mal-estar são alertas desse tipo de enfermidade que é mais comum em mulheres jovens, entre 20 e 40 anos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, estimativas indicam que no Brasil existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no país tenha a doença.

De acordo com o reumatologista do Sistema Hapvida, Dr Henrique Latorre, para o diagnóstico da doença, é necessário observar as manifestações clínicas e alterações notadas em testes laboratoriais, principalmente nos de sangue. A identificação do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) não é tão simples, porque os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa e mudam com o passar do tempo, o que muitas vezes confunde com os sinais de outras doenças".

Dividida em quatro tipos: Lúpus discóide; Lúpus sistêmico; Lúpus induzido por drogas;Lúpus neonatal a doença não é uma doença contagiosa. Ainda sem cura, o paciente pode conviver com a enfermidade através de tratamentos específicos.

"O tratamento da pessoa com LES depende do tipo de manifestação apresentada e deve portanto, ser individualizado. Dessa forma a pessoa pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos em uma fase (ativa da doença) e, poucos ou nenhum medicamento em outras fases (não ativas ou em remissão). Ao mesmo tempo, o tratamento sempre inclui remédios para regular as alterações imunológicas e de medicamentos gerais para regular alterações que a pessoa apresente em consequência da inflamação causada pelo LES, como hipertensão, inchaço nas pernas, febre, dor etc”, explica Latorre.


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