25 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:26
SAÚDE
01/02/2021 17:10
Atualizado
01/02/2021 17:12

Liga Mossoroense registrou 50 novos casos de leucemia no ano de 2019

O mês de fevereiro ganha a cor laranja e é o escolhido para alertar a população sobre a conscientização para o diagnóstico precoce e combate à leucemia. A doença maligna, que tem origem na medula óssea, é o câncer mais comum em crianças. Também em 2019, a cidade de Mossoró contabilizou 23 mortes decorrentes da causa básica da doença. Os números de 2020 ainda estão sendo processados pelo Registro.
FOTO: REPRODUÇÃO

O mês de fevereiro ganha a cor laranja e é o escolhido para alertar a população sobre a conscientização para o diagnóstico precoce e combate à leucemia. A doença maligna tem origem na medula óssea, local em que as células de sangue são formadas.

Esse tipo de câncer acomete os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, os quais começam a se reproduzir de maneira descontrolada, dando início aos primeiros sinais da leucemia.

De acordo com o Setor de Registro Hospitalar de Câncer (RHC) da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), no ano de 2019, a instituição registrou mais de 50 novos casos da doença.

No mesmo ano, a cidade de Mossoró contabilizou 23 mortes decorrentes da causa básica. Os números de 2020 ainda estão sendo processados pelo Registro.

“Os sintomas da leucemia em crianças podem se assemelhar muito a qualquer doença infantil. Diferentemente do adulto, não tem alguma coisa específica que aponte para a doença. Sempre que a criança tiver com alguma doença, como febre de origem inexplicada, acompanhada de anemia e mancha roxa, deve-se procurar o pediatra para fazer o diagnóstico inicial. Confirmando-se a suspeita, deve-se encaminhar ao especialista”, explica a Médica Onco-hematologista Infantojuvenil da LMECC, Dra. Edvis Serafim.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o Brasil, no ano de 2021, devem ser registrados mais de 10 mil novos casos da doença, sendo cerca de 5.900 novos casos em homens e 4.800 em mulheres, com uma estimativa de mais de 200 casos no Estado do Rio Grande do Norte. O ponto positivo é que a doença possui altos índices de cura.

“Em crianças e jovens é uma doença altamente curável, desde que seja feito o diagnóstico precoce. A quimioterapia ou o transplante de medula óssea são os tratamentos mais comuns para a doença. Mas, para isso é importante que o paciente tenha o diagnóstico precoce e que seu estado geral dê condições de receber o tratamento adequadamente”, destaca Dr. André Aleixo, Médico Hematologista da LMECC.

Alguns sintomas podem ser observados, com o objetivo de se buscar sempre o diagnóstico precoce e, com isso, maiores chances de cura.

“Febre recorrente, perda de peso, sangramento e palidez, são alguns sintomas que devem ser observados. É importante que o paciente busque o diagnóstico precoce e que seu estado geral dê condições de receber o tratamento adequadamente”, ressalta Aleixo.

Outro aspecto importante da campanha fevereiro laranja é chamar atenção para a doação de medula óssea, que muitas vezes são utilizadas para fazer o transplante em pacientes acometidos pela leucemia.

“É muito importante as pessoas serem doadoras de sangue e medula óssea, pois são coisas que não podem ser compradas. Alguém tem que doar e existe uma grande necessidade que a população doe voluntariamente sangue e medula, para que se possa tratar essa e outras doenças que necessitam da doação”, frisa Dra. Edvis.

Em Mossoró, mais informações sobre o cadastro para doação de medula óssea podem ser obtidas no Hemocentro, que fica localizado na rua projetada, s/n, bairro aeroporto (vizinho ao Hospital Regional Tarcísio Maia). Também é possível contactá-los pelo telefone: (84) 3315-3428.


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