25 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:26
SAÚDE
08/03/2021 08:08
Atualizado
08/03/2021 08:08

Uso excessivo de celular causa tensão cervical afetando visão, audição e coluna

A condição que gera fadiga e também dor de cabeça, podendo ser acompanhada por deformações posturais como uma suave porém permanente inclinação do pescoço para baixo. Ela é comum entre trabalhadores de escritórios que experimentam estresse mental, juntamente com movimentos que exigem repetição ou posturas inadequadas por períodos prolongados.
FOTO: REPRODUÇÃO

A má postura com que é manuseado os celulares ou dispositivos móveis, em geral com a cabeça flexionada para baixo, na direção do queixo, faz com que uma grande quantidade de peso seja depositada sobre toda a coluna, gerando dor no pescoço e rigidez.

Esses podem ser os principais sintomas da Síndrome da Tensão Cervical, uma condição que gera fadiga e também dor de cabeça, podendo ser acompanhada por deformações posturais como uma suave porém permanente inclinação do pescoço para baixo.

''Com o tempo essa má postura fará as dores piorarem e até mesmo gere a formação de corcundas. Isso acontece porque a coluna tenta se adaptar ao novo peso constantemente exercido sobre ela e busca posturas que não a sobrecarregue tanto. Quando o pescoço fica flexionado por muito tempo, como é comum quando se usa o celular para navegar pelas redes sociais ou assistir vídeos, há um alongamento excessivo dos extensores cervicais, que são os músculos que mantém o pescoço elevado'', esclarece a fisioterpeuta do Hapvida Saúde, Tamyres Andrade.

A condição é comum entre trabalhadores de escritórios que experimentam estresse mental, juntamente com movimentos que exigem repetição ou posturas inadequadas por períodos prolongados.

Prevenir casos dessa tensão cervical consiste basicamente em manter uma boa postura corporal. Esteja atento ao modo como você usa o seu celular. O ideal é levantar o aparelho na altura dos olhos, ao invés de abaixar o pescoço em direção ao dispositivo.

A profissional que também é especialista em cabeça e pescoço, Tamyres, afirma que ''o incômodo pode começar pequeno, mas aos poucos vai aumentando gerando danos à saúde graves que afetam visão e até a audição. Há técnicas fisioterapêuticas que ajudam a melhorar por meio de procedimentos não invasivos. Os pacientes são tratados de acordo com os sintomas e sinais da dor. O ideal é fazer uma pausa para alinhar o corpo e realizar alongamentos das regiões'', recomenda.


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