19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
POLÍTICA
COM INFORMAÇÕES DO G1
30/04/2021 17:20
Atualizado
30/04/2021 17:20

Maioria dos julgadores votam pelo impeachment de Wilson Witzel

Relator do processo, o deputado Waldeck Carneiro (PT), votou na tarde desta sexta-feira (30) pela condenação do governador afastado por crime de responsabilidade, com perda do cargo e inelegibilidade por 5 anos.
FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O Tribunal Especial Misto formou maioria na tarde desta sexta-feira (30) para tirar Wilson Witzel do cargo de governador do Rio de Janeiro. Até 16h45 horas, sete dos 10 julgadores votaram pelo impeachment, número necessário para o afastamento definitivo.

Relator do processo de impeachment, o deputado Waldeck Carneiro (PT), votou na tarde desta sexta-feira (30) pela condenação do governador afastado por crime de responsabilidade, com perda do cargo e inelegibilidade por 5 anos.

Depois do voto de Waldeck, o tribunal teve uma pausa para almoço. Na sequência, o desembargador José Carlos Maldonado de Carvalho, 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, também votou a favor do impeachment.

Ele foi seguido pelo deputado Carlos Macedo (Republicanos), pelo desembargador Fernando Foch, pelo deputado Chico Machado (PSD), pela desembargadora Teresa de Andrade Castro Neves e pelo deputado Alexandre Freitas (Novo) que também votaram pela condenação de Wilson Witzel.

Com meia hora de atraso, começou às 9h33 desta sexta-feira (30) a sessão final do Tribunal Misto que julga o impeachment de Witzel (PSC). Investigado por crime de responsabilidade e corrupção na condução da pandemia de Covid, o governador afastado pode ser destituído de vez do cargo e ficar inelegível por cinco anos.

O julgamento ainda está acontecendo no Rio.

CAIXINHA DA PROPINA E 'AÇÕES ERRÁTICAS'

A acusação afirma que havia uma caixinha de propina paga por Organizações Sociais (OSs) na área da Saúde, inclusive na liberação de restos a pagar, e que tinha Witzel como um dos beneficiários. O valor total de propina arrecadado pelo grupo teria sido de R$ 55 milhões.

"A previsão e o planejamento [sobre a pandemia] foram toscos. As ações, erráticas. A organização precária serviu de arcabouço para se instituir uma estrutura hierárquica incompetente e corrupta. O comando da área da saúde estava contaminado pelo vírus da corrupção", disse o deputado Luiz Paulo, nas alegações finais da acusação.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário