21 NOV 2024 | ATUALIZADO 16:14
POLÍCIA
03/07/2021 06:29
Atualizado
03/07/2021 19:02

“Luan foi cruelmente assassinado pela Polícia Militar”, diz DCE/UFERSA

Em NOTA DE PESAR, o DCE Romana Barros, da UFERSA, informa que o universitário Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos, estava se dirigindo de sua casa no Redenção, numa moto XRE, para buscar a namorada que trabalha na A&C, no Centro de Mossoró, quando teria sido baleado pela Polícia, em frente a Toyolex, que fica na Avenida Lauro Monte Filho; A versão é diferente do que foi narrado pela Polícia, de que os policiais haviam o encontrado caído e o socorreram para o HRTM, onde ele não resistiu aos ferimentos
Em NOTA DE PESAR, o DCE Maria Romana, da UFERSA, informa que o universitário Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos, estava se dirigindo de sua casa no Redenção, numa moto XRE, para buscar a namorada que trabalha na A&C, no Centro de Mossoró, quando teria sido baleado pela Polícia em frente a Toyolex, que fica na Avenida Lauro Monte Filho; A versão é diferente do que foi narrado pela Polícia, de que os policiais haviam o encontrado caído e o socorreram para o HRTM, onde ele não resistiu aos ferimentos

Em nota de pesar, o Diretório Central Estudantil Romana Barros, da UFERSA, afirma que o universitário Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos, “foi cruelmente assassinado pela Polícia Militar”.

O jovem havia estudado no Instituto Federal de Educação Tecnológica e atualmente estava cursando Ciência e Tecnologia na UFERSA – Campus Central, em Mossoró.

Por volta das 23h30 da quinta-feira (1º), ele saiu de sua casa, no bairro Redenção, pilotando uma moto XRE, para buscar a namorada, que trabalha na AeC, no Centro de Mossoró.

Ao passar na Avenida Lauro Monte Filho foi baleado na cabeça e caiu. 


 Quem atirou na cabeça do estudante Luan Carlos? A partir daí aparecem duas versões.

A primeira foi contada pela Polícia Militar e divulgada à imprensa (AQUI). Os policiais contaram que o jovem havia sido encontrado caído e os PMs acreditaram que ele havia se acidentado.

Daí o socorreram para o Hospital Regional Tarcísio Maia, onde Luan terminou não resistindo ao ferimento, que logo no hospital foi descoberto que se tratava de tiro e não de acidente.

A segunda versão veio logo em seguida e foi divulgada pelo DCE Maria Romana, da UFERSA, conforme segue abaixo.


NOTA DE PESAR

dceufersa


É com pesar e revolta que noticiamos o assassinato do estudante Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos, que cursava Ciência e Tecnologia na UFERSA - campus Mossoró.

Luan foi cruelmente assassinado pela Polícia Militar, a qual atirou contra o estudante enquanto ia buscar a namorada no trabalho (AeC) por volta das 20h30 desta última quinta-feira.

É inadmissível que as autoridades do município e do estado abafem esse caso de execução de um jovem estudante. Precisamos de justiça para Luan Carlos. É preciso que se investigue e os responsáveis policiais sejam punidos por tirar a vida de um jovem estudante tão novo e cheio de sonhos.

#JustiçaPorLuanCarlos


O texto do DCE tem como base informações de moradores do local (não informam quem), que teriam ouvido tiros e, logo em seguida, observaram e fotografaram Luan caído e a Polícia Militar do lado.


A UNIVERSIDADE TAMBÉM EMITIU UMA NOTA

"Luan Carlos Melo Barreto

2 de julho de 2021. Visualizações: 45. Última modificação: 02/07/2021 12:13:02

É com pesar que Universidade Federal Rural do Semi-Árido informa o falecimento do estudante Lua Carlos Melo Barreto, do curso Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, do Campus Sede, em Mossoró, nesta sexta-feira, dia 02 de julho.

A comunidade acadêmica da Ufersa presta solidariedade aos familiares, amigos, e colegas do Luan Carlos neste momento de dor e tristeza".


O corpo de Luan foi levado do Hospital Regional Tarcísio Maia para passar por exames no Instituto Técnico-científico de Perícia, que deve produzir um relatório e enviar a Delegacia de Homicídios de Mossoró, que irá começar a ouvir a versão dos policiais militares e também dos moradores, obviamente analisando imagens de vídeo e fotografias feitas pelos moradores.

Os estudantes da UFERSA, colegas da vítima, prometem se mobilizar nos próximos dias pedindo por justiça.

O comando do 2º Batalhão da Polícia Militar não se pronunciou sobre o assunto. Aguarda apuração dos fatos.


Notas

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