As projeções políticas e regulatórias para o setor eólico nacional foram destaques apontados pelo Senador Jean (PT-RN) durante sua participação no Fórum Nacional Eólico – Carta dos Ventos, realizado nesta quinta-feira (29).
De acordo com o parlamentar, o Brasil consolidou a chegada da indústria dos ventos em terra e agora apresenta uma grande potência para gerar energia em águas marítimas.
Jean Paul é autor do Projeto de Lei que cria o marco regulatório para geração de energia offshore. Para o senador, que é especialista em energia, o mercado de energia offshore pode trazer mais atratividade e competitividade ao país nos próximos anos, devido às condições favoráveis de clima e ambiente operacional de baixo custo.
“Hoje, o Rio Grande do Norte e o Ceará são os estados que possuem as melhores áreas de costa marítima para a geração de energia no mar. No Brasil, esse mercado certamente será o mais atrativo e competitivo em todo o mundo nos próximos 5 ou 10 anos ”, frisou Jean.
O texto da lei também incorpora a regulamentação de tecnologias abrangentes como a maremotriz (por meio das marés e ondas marítimas) e fotovoltaica (usinas solares flutuantes).
LEGADO
Em 2007, quando o Senador Jean foi Secretário de Energia do Rio Grande do Norte na gestão do governo Wilma de Faria, poucos acreditavam no potencial desse tipo de energia no país.
Ele articulou o planejamento energético do estado como forma de criar um ambiente favorável para implantação das primeiras usinas eólicas em solo potiguar.
Atualmente, o RN é líder nacional em geração eólica, acumulando mais de R$ 15 bilhões em investimentos e 5GW de potência instalada.
A energia produzida pelas eólicas em território potiguar é capaz de abastecer todo o estado e ainda com sobra.
“Se não existisse eólicas, o Brasil enfrentaria uma crise energética de proporções gigantescas. Viveríamos em constante risco de apagão de energia, além do peso de tarifas muito mais caras”, destacou Jean.