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SAÚDE
Da redação
20/10/2015 16:23
Atualizado
13/12/2018 11:48

?Sentimento de dever cumprido e de justiça feita?, diz delegada do caso Ângela

Declaração da delegada Cristiane Magalhães após o resultado do julgamento que condenou os acusados Diego Maradona e Tomaz Neto à penas de 24 e 27 anos de prisão, respectivamente.
Cezar Alves

A delegada Cristiane Magalhães, ao saber do resultado do julgamento condenando os “irmãos da vila” (Diego Maradona Sousa Soares, de 27 anos e Antônio Tomaz Sousa Neto, de 25 anos) respectivamente as penas de 24 e 27 anos de prisão inicialmente em regime fechado declarou: “O sentimento é de dever cumprido e de justiça feita”. "Como cidadã, eu entendo que a Justiça foi feita", conclui a delegada.

Diego e Tomaz da Vila, como são conhecidos, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual a Justiça em 2013, com base na investigação da delegada Cristiane Magalhães, por ter matado a tiros a menina Ângela kelly Figueira de Araújo (na época com 12 anos) e Sílvio Severiano da Silva (época com 21 anos), e deixado com ferimentos de tiros as senhoras Francisca Filgueira da Silva, de 45 anos, e Antônia Filgueira Cavalcante, de 62 anos.

O ataque à família aconteceu durante um aniversário no final da tarde do dia 23 de junho (domingo) de 2013, na Avenida Alberto Maranhão, no bairro Bom Jardim, em Mossoró/RN.

O crime na época gerou grande comoção social, tento havido protestos e passeatas, onde familiares e amigos pediam às autoridades da Polícia e da Justiça a prisão dos assassinos.

A delegada Cristiane Magalhães, da Delegacia da Mulher de Mossoró, assumiu o caso. Na época, a Delegacia da Mulher ainda investigava homicídios.

Segundo a delegada, foi um trabalho muito árduo, que exigiu inteligência e muita dedicação para encontrar testemunhas e convencer estas pessoas a falarem, considerando que os suspeitos "metiam medo" na região.

“Foi uma investigação extremamente complicada. Difícil. Mas graças a Deus nós conseguimos elucidar o crime com ajuda da Delegacia de Homicídios. Buscamos provas testemunhas, fizemos reconhecimento pessoal e de voz também”, revela a delgada Cristiane Magalhães, acrescentando que o trabalho de polícia judiciário foi cumprido.

Sobre o resultado do Tribunal do Júri, a delegada Cristiane Magalhães disse demonstrou que o trabalho da Polícia “foi um trabalho justo, que buscamos todas as provas materiais, testemunhais, periciais do caso. Localizamos moto, capacetes, as testemunhas foram ouvidas e reconheceram os autores, assim como reconheceram a voz dos irmãos”.

Sobre a pressão da sociedade para o caso ser esclarecido pela Polícia, a delegada Cristiane Magalhães, disse: “mas a gente não poderia fazer isto apenas pela comoção social, encontrar qualquer pessoa e nem pela pressão da família. Fizemos um trabalho imparcial, baseado nas provas, baseado numa investigação de inteligência, que culminou com a realização de todas as etapas, de toda a dinâmica que uma investigação criminal exige num inquérito policial”.

“O sentimento de dever cumprido e de justiça feita. Porque foi um trabalho extremamente delicado e de muita responsabilidade. Porque inicialmente não havia uma autoria definida”, conclui a delegada Cristiane Magalhães, que comanda a Delegacia da Mulher de Mossoró.

Veja VÍDEO de entrevista com a delegada Cristiane Magalhães:

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