16 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:40
MOSSORÓ
Da redação
03/11/2015 08:39
Atualizado
12/12/2018 10:49

Petroleiros de Mossoró discutem deflagração da greve nesta terça, 3

Uma das principais reivindicações da categoria é o corte de investimento e perda de direitos dos trabalhadores. Greve nacional começou no último domingo (01)
Reprodução/Sindipetro-RN

Os trabalhadores da Petrobras e filiados aos 12 sindicatos da Federação única dos Petroleiros (FUP) entraram em greve no último domingo (01), por tempo indeterminado. O movimento paredista afeta todas as unidades da empresa em todo o país.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do RN, no Estado, o segundo dia da greve nacional dos trabalhadores do Sistema Petrobrás foi caracterizado pelo crescimento das adesões ao movimento.

Nesta terça-feira (03), no início da manhã, o sindicato promove assembleias para deflagração da greve nas bases administrativas da Petrobrás em Natal, Mossoró (Base-34) e Alto do Rodrigues (S-7).

“Além da Unidade de Processamento de Gás Natural e da Refinaria Clara Camarão, ambas localizadas no Polo Industrial de Guamaré; da Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira, em Assú; e das plataformas marítimas, a paralisação se ampliou, atingindo campos terrestres, como Salina Cristal, sondas e estações coletoras, como a de Conceição B, em Macau”, informou a assessoria de imprensa.

O Sindipetro/RN informou ainda que o Ativo Mar, com o fechamento dos poços de óleo e gás, a produção de 13 plataformas foi suspensa e todos os trabalhadores desembarcaram.

“As operações foram feitas com segurança e a responsabilidade pelas instalações foi repassada formalmente à equipe de contingência da Petrobrás por meio de um Termo de Entrega”, disse.

Ainda nesta segunda-feira, 2, em reunião realizada à tarde, na sub-sede do sindicato, trabalhadores que embarcariam nos próximos dias para Guamaré e plataformas marítimas decidiram aderir ao movimento.

O movimento nacional prossegue por tempo indeterminado até que a direção da Petrobrás concorde em negociar a “Pauta pelo Brasil”, documento que reúne as principais reivindicações da categoria petroleira relacionadas à defesa da Petrobrás e dos direitos econômicos e sociais adquiridos nos últimos anos.

De acordo com o diretor da FUP, Simão Zanardi Filho, a greve é contra a venda dos ativos, corte de investimentos, interrupção de obras e retirada de direitos da categoria.

“A greve foi decidida há mais de 45 dias. Porém, antes de iniciar o processo de greve tentamos negociar com a Petrobras, com o acionista majoritário, que é o governo federal, mas não tivemos sucesso em nosso pleito”, disse Simão.

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