22 JAN 2025 | ATUALIZADO 17:01
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
22/02/2022 10:56
Atualizado
23/02/2022 11:15

Investigação aponta que homem achado na RN 015 foi morto em confronto com a Polícia Militar

O corpo de Antônio Jackson da Silva Costa foi encontrado em um matagal, às margens da RN-015, sentido Mossoró/Baraúna, no dia 10 de janeiro de 2022. A princípio, o caso foi tratado como homicídio. No entanto, os exames periciais do Itep constataram que ele foi atingido com um disparo de fuzil calibre 556 e teria morrido após um confronto ocorrido após ter realizado um arrastão contra várias vítimas no bairro Bom Pastor. Após serem ouvidos, os PMs confirmaram a troca de tiros, mas afirmaram que Antônio Jackson correu para o matagal e não foi mais visto; entenda o caso.
FOTO: ANNA PAULA BRITO

A Delegacia de Homicídio de Mossoró, que tem a frente o Delegado Rafael Arraes, conseguiu elucidar mais um caso ocorrido no município. Desta vez o caso envolve Antônio Jackson da Silva Costa, encontrado morto em um matagal, às margens da RN-015, sentido Mossoró/Baraúna, no dia 10 de janeiro de 2022.

De acordo com as investigações, o crime, que estava sendo investigado como homicídio, na verdade foi uma morte provocada por um confronto entre o suspeito e a Polícia Militar.

A perícia do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) revelou que Antônio Jackson foi morto com um disparo de fuzil calibre 556 na região da cabeça. Diante deste fato, as investigações tomaram outro rumo.


Segundo informou o delegado Rafael, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (22), analisando imagens de câmera de segurança da região, foi possível descobrir que Antônio Jackson da Silva Costa, juntamente com um comparsa, havia realizado um arrastão em um estabelecimento comercial no Bom Pastor, no dia 9 de janeiro, um dia antes de ser encontrado morto.

A PM teria chegado logo após o arrastão e Jackson correu para o matagal, sendo perseguido pelos policiais. Houve troca de tiros, inclusive relatados pelas vítimas, que afirmaram ouvir os disparos.

Ao serem chamados pelo delegado para prestar depoimento, os policiais que participaram da ocorrência confirmaram toda a ação, no entanto, teriam afirmado que houve troca de tiros, mas que devido ao matagal, Jackson não foi mais avistado.

Os PMs conseguiram recuperar os pertences das vítimas, que foram apresentados na Defur e devolvidos.

No dia seguinte ao caso, o corpo de Antônio Jackson foi avistado no matagal, por um popular que passou próximo ao local e acionou a polícia.

Após conclusão das investigações, o inquérito será agora remetido ao Ministério Público do Rio Grande do Norte, para que este veja o melhor entendimento sobre os procedimentos que serão adotados.


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