29 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:22
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DA CNN
03/03/2022 12:24
Atualizado
03/03/2022 15:00

Bolsonaro será investigado por associar vacina contra a Covid-19 à Aids

Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal para apurar se Bolsonaro cometeu crime de pandemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação à prática de crime. A associação foi feita durante uma live, realizada pelo presidente em 21 de outubro do ano passado. A confirmação da abertura do inquérito policial consta em documentos enviados pela PF ao STF na noite de quarta-feira (2).
Bolsonaro será investigado por associar vacina contra a Covid-19 à Aids. Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal para apurar se Bolsonaro cometeu crime de pandemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação à prática de crime. A associação foi feita durante uma live, realizada pelo presidente em 21 de outubro do ano passado. A confirmação da abertura do inquérito policial consta em documentos enviados pela PF ao STF na noite de quarta-feira (2).
FOTO: REPRODUÇÃO

A Polícia Federal abriu inquérito policial contra o presidente Jair Bolsonaro para apurar a associação feita por ele, em uma live nas redes sociais no ano passado, da vacina contra a Covid-19 à Aids (o que é falso e não tem nenhuma comprovação).

A PF vai apurar se Bolsonaro cometeu crime de pandemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação à prática de crime.

O inquérito policial foi instaurado no dia 23 de fevereiro, apesar de atender a um inquérito aberto no STF (Supremo Tribunal Federal) em dezembro do ano passado. A confirmação da abertura do inquérito policial consta em documentos enviados pela PF ao STF na noite de quarta-feira (2).

O inquérito diz respeito a live feita pelo presidente Bolsonaro em 21 de outubro do ano passado, quando leu o que seria uma notícia de que vacinados contra Covid-19 estavam desenvolvendo a síndrome da imunidade adquirida – Aids.

Ainda na mesma live, o presidente disse, adotando o que seria um estudo do médico Anthony Fauci, dos Estados Unidos, que as vítimas da gripe espanhola não morreram de gripe espanhola, mas de pneumonia bacteriana causada pelo uso de máscara.

O inquérito, que terá a delegada Lorena Nascimento à frente das investigações, chegou ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Procurados pela CNN, nem o Palácio do Planalto e nem a Advocacia Geral da União se manifestaram.


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