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MUNDO
COM INFORMAÇÕES DA CNN
23/03/2022 09:43
Atualizado
23/03/2022 09:43

Forças ucranianas realizam contra-ataque à Rússia regiões da capital Kiev

Desde a semana passada, Kiev se torna um ponto muito importante no conflito. A parte oeste da cidade, que aparentava ser uma posição tomada pelos russos no início da semana, retornou ao controle dos ucranianos. Especialistas compreendem que a guerra entrou em uma fase de disparos a distância; isso porque os russos não conseguiram chegar a Kiev, pelo menos não no coração da capital.
FOTO: EMIN SANSAR/ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES

Organizações norte-americanas que observam a guerra identificaram um contra-ataque dos ucranianos, principalmente a oeste da capital, Kiev. Desde a semana passada, Kiev se torna um ponto muito importante no conflito.

Também nesta quarta-feira (23), um acordo foi alcançado para tentar retirar civis presos em vilas e cidades ucranianas através de nove “corredores humanitários”, informou a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.

A parte oeste da cidade, que aparentava ser uma posição tomada pelos russos no início da semana, retornou ao controle dos ucranianos.

Especialistas compreendem que a guerra entrou em uma fase de disparos a distância; isso porque os russos não conseguiram chegar a Kiev, pelo menos não no coração da capital.

O Pentágono disse na terça-feira (22) que está diminuindo o número de militares russos no combate.

Entre os motivos, estão questões de logística: os soldados russos feridos não estão conseguindo atendimento médico das equipes que acompanham os pelotões.

Sobre os corredores, apesar das nove rotas, nenhum acordo foi alcançado com a Rússia para estabelecer um corredor seguro no coração de Mariupol, uma das cidades mais afetadas pelo confronto.

As pessoas que desejam deixar a cidade portuária sitiada encontrarão transporte nas proximidades de Berdyansk.

NEGOCIAÇÕES DIFÍCEIS

Nesta quarta-feira (23), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que as negociações de paz com a Rússia para acabar com a guerra são difíceis e, às vezes, conflituosas, mas acrescentou que “passo a passo estamos avançando”.

Zelensky também afirmou que 100 mil pessoas estão na cidade de Mariupol em condições desumanas, sem comida, água ou remédios.

Em outras afirmações, o presidente da Ucrânia considerou que Mariupol está sendo “reduzida a cinzas” por ataques da Rússia, mas acrescentou que a localidade “sobreviverá”.

A cidade, que antes da guerra abrigava cerca de 450 mil pessoas, está sob ataque quase constante das forças russas desde o início de março, com imagens de satélite mostrando destruição significativa em áreas residenciais.


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