09 OUT 2024 | ATUALIZADO 18:19
MUNDO
ANNA PAULA BRITO
09/10/2024 16:51
Atualizado
09/10/2024 16:51

Mossoroenses que estão nos EUA falam sobre expectativas e medos sobre furacão Milton

A fonoaudióloga Anna Karoline Almeida Soares faz doutorado na universidade de Tampa, na Flórida, uma das cidades que será mais atingida pelo furacão. Ela deixou a cidade para se abrigar na casa de amigos, em Orlando, onde o fenômeno deverá chegar com menor intensidade. Já o professor e perito do Itep, Clélio Soares, está no país passando férias com a família. Atualmente, ele encontra-se em Evans, na Geórgia, cidade que há duas semanas enfrentou o furacão Helene. Ele mostrou à reportagem do MOSSORÓ HOJE os estragos que o fenômeno da natureza deixou no local.
Mossoroenses que estão nos EUA falam sobre expectativas e medos sobre furacão Milton. A fonoaudióloga Anna Karoline Almeida Soares faz doutorado na universidade de Tampa, na Flórida, uma das cidades que será mais atingida pelo furacão. Ela deixou a cidade para se abrigar na casa de amigos, em Orlando, onde o fenômeno deverá chegar com menor intensidade. Já o professor e perito do Itep, Clélio Soares, está no país passando férias com a família. Atualmente, ele encontra-se em Evans, na Geórgia, cidade que há duas semanas enfrentou o furacão Helene. Ele mostrou à reportagem do MOSSORÓ HOJE os estragos que o fenômeno da natureza deixou no local.

A reportagem do Portal MOSSORÓ HOJE conversou com dois mossoroenses que estão nos Estados Unidos. Eles falaram sobre as expectativas e medos com relação ao furacão Milton, que deverá atingir o estado da Flórida na noite desta quarta-feira (9).

A fonoaudióloga Anna Karoline Almeida Soares faz doutorado na universidade de Tampa, na Flórida, uma das cidades que será mais atingida pelo furacão.

Ela explicou que, apesar de a região onde a casa dela está situada não ser zona de evacuação, ela preferiu deixar a cidade e ir para Orlando, onde o furacão deverá passar com uma intensidade menor.

“Eu acredito que toda a Flórida está nesse estado de alerta. As cidades da costa oeste, praticamente, inteira foram evacuadas. Há menos de duas semana a gente recebeu o furacão Helene, que foi um furacão que deixou um rastro de destruição imenso, especialmente na costa, que é onde ele bate primeiro”, explicou.

Ela disse ainda estar grata por ter conseguido ir para Orlando, mas que está orando por todas as pessoas que ficaram em Tampa e que tem casas nas cidades mais próximas da costa, onde o furacão chegará mais forte.

Disse, ainda, que o governo da Flórida está emitindo alertas constantes para que a população esteja preparada para enfrentar a situação.

O furacão Milton está, atualmente, classificado como um fenômeno de categoria 4. “Milton tem o potencial de ser um dos furacões mais destrutivos já registrados na região centro-oeste da Flórida”, disse o Centro Nacional de Furacões (NHC) do EUA.


FURACÃO HELENE

Há cerca de duas semanas o país já havia enfrentado outro furacão, o Helene, de categoria 2, que atingiu os estados da Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte e do Tennessee.

O professor e perito do Itep, Clélio Soares, está no país passando férias com a família. No roteiro das férias eles passaram pela Flórida, mas a programação já incluía deixar o estado, antes mesmo do alerta de furacão.

Atualmente, ele encontra-se em Evans, na Geórgia. Ele mostrou à reportagem do MOSSORÓ HOJE os estragos que o fenômeno da natureza deixou no local, com árvores de dezenas de metros arrancadas pelas raízes, devido à força dos ventos.

O furacão Helene foi extenso, com cerca de 560 quilômetros de largura e ventos que atingiram 225 km/h quando ele atingiu a costa dos EUA. Somente no estado da Geórgia, onde está o perito Clélio, o furacão deixou mais de 20 pessoas mortas.

O Milton deverá ser ainda mais destrutivo, inclusive, podendo ser a pior tempestade a atingir a costa da Flórida em cerca de um século, com a possibilidade de ondas de 3 a 4,5 metros e até 38 cm de chuvas localizadas.


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