Enquanto as obras de recuperação da barragem de Lucrécia acontecem, o Governo do Estado também avança com as ações do Plano de Ação de Emergência (PAE). Esta semana o Consórcio EIT/Encalso, contratado pelo Governo do Estado para fazer as obras de recuperação do reservatório, começou a instalar as placas de sinalização obrigatórias do PAE na zona urbana e rural do município. As placas têm o objetivo de informar à população sobre medidas de segurança relacionadas à barragem.
O coordenador do PAE e de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Helder Araújo, ressaltou que após a instalação das placas de sinalização e, posteriormente, do sistema de sonorização, os moradores de Lucrécia serão treinados para lidar com situações de emergência. “Mas é importante destacar que se trata de um trabalho preventivo, a população não precisa se assustar. A barragem não corre risco atualmente e não correrá quando a obra for concluída, mas as ações do PAE precisam ser cumpridas para nos adequarmos à legislação vigente”, disse.
Tanto as obras quanto a execução do PAE estão sob a responsabilidade do Projeto Governo Cidadão e Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), com apoio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. Os recursos são do empréstimo junto ao Banco Mundial.
Sobre o PAE
O PAE se tornou obrigatório para determinados reservatórios depois de uma mudança na legislação da Política Nacional de Segurança de Barragens, após os desastres ocorridos em Minas Gerais. Apesar do nome, não há motivo para pânico: o PAE se trata de uma medida preventiva, exigida por lei, que tem como objetivo principal garantir a segurança da barragem e da população que vive no entorno.
Desde o ano passado que o Governo do Estado atua de maneira integrada para implantar o PAE em Lucrécia. Além de reuniões e rodas de conversas para informar à população sobre a situação da barragem e importância do PAE, foram realizadas diversas ações educativas de conscientização e de comunicação social, como seminários de orientação, cadastramento de mais de 300 famílias que moram no entorno da barragem, distribuição de folders, campanhas de comunicação e criação e divulgação de canais para responder questionamentos.
As ações de treinamento para situações de emergência e deslocamento da área fazem parte do plano e devem ocorrer em breve.