28 NOV 2024 | ATUALIZADO 12:31
NACIONAL
Fonte: Agência Senado
02/06/2022 15:57
Atualizado
02/06/2022 15:58

Congresso aprova à unanimidade a PEC do Piso Salarial da enfermagem

No primeiro turno foram 71 votos a favor e nenhum contra. No segundo turno, 72 a favor e nenhum contrário. "O Jean Paul é um grande líder do Congresso Nacional, ele é fundamental para aquele painel ali (71 votos a favor e nenhum contra), quando você abre o painel e tem unanimidade, é fruto do trabalho dos lideres, dos líderes influentes como este meu amigo aqui", diz Eliziane Gama, do Cidadania, do MA, apontando e abraçando o senador Jean Paul Prates, do PT Rio Grande do Norte.
No primeiro turno foram 71 votos a favor e nenhum contra. No segundo turno, 72 a favor e nenhum contrário. "O Jean Paul é um grande líder do Congresso Nacional, ele é fundamental para aquele painel ali (71 votos a favor e nenhum contra), quando você abre o painel e tem unanimidade, é fruto do trabalho dos lideres, dos líderes influentes como este meu amigo aqui", diz Eliziane Gama, do Cidadania, do MA, apontando e abraçando o senador Jean Paul Prates, do PT Rio Grande do Norte.

Foi aprovada pelo Plenário do Senado nesta quinta-feira (2), em primeiro e segundo turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 11/2022) que visa dar segurança jurídica ao piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. O texto segue para a Câmara dos Deputados.

No primeiro turno foram 71 votos a favor e nenhum contra. No segundo turno, 72 a favor e nenhum contrário. "O Jean Paul é um grande líder do Congresso Nacional, ele é fundamental para aquele painel ali (71 votos a favor e nenhum contra), quando você abre o painel e tem unanimidade, é fruto do trabalho dos lideres, dos líderes influentes como este meu amigo aqui", diz Eliziane Gama, do Cidadania, do MA, apontando e abraçando o senador Jean Paul Prates, do PT Rio Grande do Norte.

Durante o diálogo, ainda no Plenário do Congresso, o senador Jean Paul Prates lembrou do dia que esteve no Hospital Regional Tarcísio Maia e as enfermeiras pediram empenho do senador pela aprovação da PEC e na ocasião, Jean Paul ligou para o relator, o senador Fabiano Contarato para as enfermeiras falarem direto com ele. Também mandou o vidio para a signatária do projeto, a senadora Eliziane Gama.


O piso foi aprovado pelo Senado (em novembro) e pela Câmara dos Deputados (em maio) na forma de um projeto de lei (PL 2.564/2020), de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), com relatoria da senadora Zenaide Maia (Pros-RN). Ao inserir na Constituição o piso, a intenção é evitar uma eventual suspensão do piso na Justiça, sob a alegação do chamado "vício de iniciativa" (quando a proposta é apresentada por um dos Poderes sem que a Constituição Federal lhe atribua competência para isso).

A primeira signatária da iniciativa, senadora Eliziane Gama, fez uma homenagem aos mais de 700 profissionais da enfermagem mortos durante a pandemia da Covid-19. Ela lembrou que o piso terá efeito tão logo seja sancionado pelo presidente da República, ainda que esteja em andamento a discussão sobre a fonte de recursos no Orçamento.

— Teremos nas próximas semanas alternativas para que municípios e estados tenham as condições orçamentárias para o pagamento desses valorosos profissionais. Viva os enfermeiros do Brasil!

O relator de Plenário, senador Davi Alcolumbre (União-AP), rejeitou as emendas apresentadas e pediu aos senadores que retirassem os destaques, para acelerar a aprovação. Ele garantiu que há várias opções em debate para encontrar os recursos orçamentários que garantam o pagamento do piso.

— Essa nova despesa não recairá sobre os ombros dos estados, dos [hospitais] filantrópicos e dos municípios brasileiros — assegurou.

Alcolumbre citou entre as possíveis fontes futuras de receita os impostos arrecadados com a eventual legalização dos cassinos no Brasil, tema do PL 2.648/2019. Angelo Coronel (PSD-BA) subiu à tribuna para apoiar a ideia, ao passo que o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) qualificou de "oportunista" a associação entre a aprovação do piso e a legalização dos cassinos.


Pacheco

A sessão foi presidida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou ao Plenário em meio à sessão — vindo de audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal, entre o governo federal e os estados, para tratar da cobrança de ICMS sobre o diesel — e saudou a atuação do colega.

— Com toda a justiça, V. Exa. preside essa sessão, haja vista que é um grande defensor da classe dos enfermeiros. Determinadas profissões são destacadas em razão de momentos especiais da humanidade, e no enfrentamento da pandemia da covid-19 tivemos destacada uma profissão que precisa de uma elevação de status, que é a dos enfermeiros. Daí todo esse consenso — disse Pacheco a Veneziano.

Autor do PL que instituiu o piso, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) agradeceu ao presidente do Senado pelo empenho na aprovação do piso e conclamou os profissionais da enfermagem a desempenharem um papel ativo na política:

— É só através da política que nós mudamos. Vocês têm uma força inestimável. Vocês aprovaram o PL 2.564 e a PEC 11.

O PL aprovado prevê piso mínimo inicial para enfermeiros no valor de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente por serviços de saúde públicos e privados. Em relação à remuneração mínima dos demais profissionais, o texto fixa 70% do piso nacional dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.

Fonte: Agência Senado

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