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MOSSORÓ
Da redação
14/11/2015 07:54
Atualizado
12/12/2018 12:05

Projeto Gente da Maré da Ufersa conquista prêmio nacional de tecnologia social

Desde 2008 o projeto vem sendo executado em Grossos e na Ponta do Tubarão, em Macau. A iniciativa acompanha o trabalho de marisqueiras.
Reprodução/Assecom Ufersa

O projeto “Gente da Maré: melhorando as condições de vida das marisqueiras do Nordeste” foi um dos grandes campeões do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologias Sociais entregue esta semana em Brasília/DF.

O projeto é uma iniciativa da Universidade Federal Rural do Semi-árido em parceria com outras instituições. O “Gente da Maré” concorreu com outros 860 projetos nacionais e conseguiu ficar entre os 18 melhores do país dentro da categoria Mulheres.

O professor da Ufersa, Gustavo Henrique Gonzaga, representou a universidade e o projeto durante a entrega da premiação. Junto com ele, também foi a marisqueira Navegante Mendonça de Grossos/RN. Além do certificado e de um troféu de reconhecimento, o projeto também foi contemplado com R$ 25 mil por ter ficado entre os 18 melhores do país.

“Agora o dinheiro vai ajudar a adequar o galpão da Associação das Marisqueiras de Grossos, conforme as recomendações da vigilância sanitária. É neste galpão onde é processado e beneficiado os mariscos coletados na região ”, relatou o professor Gustavo que é o coordenador da iniciativa. Com essas adequações, a expectativa é que as marisqueiras consigam o selo de comercialização estadual e aumentem as vendas dos mariscos in natura e processado para todo o Rio Grande do Norte.

Desde 2008 que o projeto “Gente da Maré” vem sendo executado em Grossos e na Ponta do Tubarão, em Macau. A iniciativa acompanha o trabalho de 25 mulheres da Associação das Marisqueiras de Grossos e de outras dezenas em Macau.

O projeto também já rendeu trabalhos de pós-graduação e a publicação de um livro sobre o assunto, lançado pela Editora da Ufersa na última Feira do Livro de Mossoró.

O projeto baseia-se em 6 estratégias que visam a melhoria das condições de vida e de renda de mulheres marisqueiras do nordeste brasileiro.

São elas: fortalecimento da atuação de líderes comunitários, fortalecimento da articulação interinstitucional sobre a mariscagem e a aquicultura, intercâmbios comunitários, treinamento de pessoas ligadas à atividade de extensão, desenvolvimento de tecnologias para o cultivo de moluscos e estudos sobre ecologia e manejo pesqueiro de bivalves. Além das marisqueiras potiguares, o projeto também já beneficiou mulheres do sul da Bahia.

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