20 JAN 2025 | ATUALIZADO 18:20
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
14/07/2022 12:16
Atualizado
14/07/2022 12:17

Pescador é absolvido de acusação de homicídio ocorrido em 2002

O próprio Ministério Público pediu ao corpo de jurados a absolvição de Josué de Souza Barra, de 55 anos, conhecido por “Zué”, no homicídio de Raimundo Nonato de Moura, ocorrido no dia 15 de junho de 2002, em Caraúbas. A tese acatada foi de legítima defesa. O réu alegou que a vítima teria o atacado com uma faca, ele conseguiu tomar o objeto e acabou o matando ao se defender. O júri popular foi realizado na manhã desta quinta-feira (14), em Mossoró.
FOTO: CEDIDA

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, representado pelo promotor Ítalo Moreira Martins, decidiu por pedir a absolvição de Josué de Souza Barra, de 55 anos, conhecido por “Zué”, no homicídio de Raimundo Nonato de Moura.

O julgamento popular foi realizado na manhã desta quinta-feira (14), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins,em Mossoró, presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.

O crime ocorreu no dia 15 de junho de 2002, no município de Caraúbas. Vítima e réu teriam se desentendido porque um queria que o portão da vila onde moravam ficasse aberto, enquanto o outro queria que ficasse fechado.

Durante seu depoimento, Josué afirmou que, durante a discussão, Raimundo o teria atacado com uma faca, ele conseguiu tomar o objeto e acabou matando o vizinho ao se defender.

Testemunhas ouvidas disse que viram os dois entrar em luta corporal, mas que após este momento, entraram em suas casa e não presenciaram o desfecho.

Foi levado em consideração, ainda, para dar credibilidade a versão do réu,o fato de a vítima possuir um histórico de agressividade e já ser conhecido na região por ser uma pessoa violenta, inclusive, tinha deixado a cadeira pouco tempo antes de ser morto.

Diante dos fatos, o Conselho de Sentença decidiu por acatar o pedido do MP e resolveu pela absolvição do réu.

Neste caso, a defesa do réu foi realizada pelos advogados Wallacy Rocha Barreto e Valter Lúcio Pereira Solano.


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