20 JAN 2025 | ATUALIZADO 14:54
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
26/07/2022 17:31
Atualizado
27/07/2022 10:36

Ajudante pedreiro e frentista são condenados juntos a 28 anos de prisão por homicídio

O crime aconteceu no dia 6 de dezembro de 2015, na rua Rua Marechal Deodoro, bairro Barrocas, em Mossoró, e teve como vítima Gersony Gonzaga de Assis. Foram julgados pelo crime, nesta terça-feira (26), Diego de Souza Pontes, condenado a 16 anos, e Paulo Vitor Cortez de Oliveira, que pegou 12 anos de reclusão. O júri popular foi realizado no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, tendo sido concluído por volta das 15h30, quando o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros proferiu a dosimetria da pena.
FOTO: CEDIDA

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular de Mossoró decidiu pela condenação de Diego de Souza Pontes e Paulo Vitor Cortez de Oliveira, pelo homicídio de Gersony Gonzaga de Assis.

O crime aconteceu na madrugada do dia 6 de dezembro de 2015, na rua Rua Marechal Deodoro, bairro Barrocas, em Mossoró.

O julgamento foi iniciado por volta das 9h, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, com o presidente do TJP, juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, realizando o sorteio dos sete jurados.

Neste caso, o Ministério Público do Rio Grande do Norte foi representado pelo promotor Armando Lúcio Ribeiro.

Já a defesa dos réus ficou por conta dos advogados André Alessandro Dutra Leite, Alyne Monique Barbosa Pinheiro e Adriele Ariany Leite Dutra.

O júri terminou por volta das 15h30, quando o juiz proferiu a decisão dos jurados e a dosimetria da pena. Diego Souza restou condenado à pena de 16 anos e Paulo Victor a 12 anos de reclusão. Ambos em regime, inicialmente, fechado.


O CASO

De acordo com a denúncia do MP, baseada nos autos do inquérito policial, a vítima Gersony Gonzaga de Assis era natural de Areia Branca e se deslocava diariamente para Mossoró, onde trabalhava prestando serviço para uma empresa salineira.

No dia anterior ao crime, ele decidiu ficar em Mossoró para “fazer uso de bebida alcoólica e droga”, segundo o inquérito.

Por volta das 4h do dia 6 de dezembro, ele teve as mãos amarradas pelos réus Diego de Souza Pontes e Paulo Vitor Cortez de Oliveira e foi morto a tiros em via pública.

O crime ainda contou com a participação de mais duas pessoas, uma delas morreu em confronto com a PM e a outra ainda será julgada.

As investigações apontaram que a motivação do crime seria dívida de drogas que a vítima teria contraído junto a facção da qual os réus faziam parte.

Diante disso, o MP considerou motivação torpe para cometimento do crime, bem como o fato de ter sido cometido sem chances de defesa da vítima.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário