Os petroleiros do Rio Grande do Norte acataram a indicação do Federação Única dos Petroleiros (FUP) e decidiram por encerrar a paralisação da categoria, que já durava 15 dias. A decisão não foi unânime, e as bases sindicais do Norte-Fluminense, do Espírito Santo e de Minas Gerais continuam em greve.
As assembleias para avaliar as propostas e votar pela continuidade ou não da greve dos petroleiros começaram na sexta-feira (13) e terminaram no fim da tarde de terça (16).
Segundo os sindicalistas, o Conselho Deliberativo da FUP orientou a suspensão da paralisação, entretanto, mantendo o estado de greve. Isso por que está em andamento o prazo de 60 dias em que o grupo de trabalho formado por representantes da entidade e da empresa, após análise de propostas apresentadas pela categoria, vai elaborar um relatório que será apresentado ao Conselho de Administração da Petrobras.
Em conversa com a reportagem do MOSSORÓ HOJE, no último dia 11, o sindicalista dos petroleiros do Rio Grande do Norte, Pedro Idalino, disse que o movimento paredista lutava fim da venda de ativos da Petrobras, pela chamada dos concursados, por mais concursos e por mais empregos.
"Não é uma luta só por salário. É uma luta por mais emprego, por mais desenvolvimento da nossa região", destacou na época.
Com o fim da paralisação, os petroleiros norte-rio-grandenses devem voltar ao trabalho nesta quarta-feira (17). Também encerraram a paralisação as bases do Amazonas, do Ceará/Piauí, do Pernambuco/Paraíba, da Bahia, Duque de Caxias, do Unificado-SP, do Paraná/Santa Catarina, do Sindiquímica-PR e do Rio Grande do Sul.