25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
04/08/2022 17:30
Atualizado
04/08/2022 17:32

Mesmo foragido, réu é condenado a 12 anos de prisão no regime fechado por tentativa de homicídio

O júri popular de José Thales Mailson de Oliveira Reis, conhecido como “Apodi”, de 33 anos, foi realizado nesta quinta-feira (4), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, sem a presença dele, que encontra-se foragido. O Conselho de Sentença decidiu pela condenação de José Thales pelo crime de tentativa de homicídio contra Sandoval Ferreira de Oliveira, ocorrida no dia 19 de março de 2016, no Alto da Pelonha, em Mossoró. A Polícia Penal segue a procura do foragido, para que possa cumprir sua pena.
FOTO: REPRODUÇÃO

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Mossoró decidiu pela culpa de José Thales Mailson de Oliveira Reis, conhecido como “Apodi”, de 33 anos, na tentativa de homicídio contra Sandoval Ferreira de Oliveira.

O crime aconteceu por volta das 22h do dia 19 de março de 2016, em uma lanchonete do conjunto Alto da Pelonha, em Mossoró.

O julgamento popular foi realizado nesta quinta-feira (4), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, sem a presença do réu, que encontra-se foragido.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, representado pelo Promotor ítalo Moreira Martins, pediu a condenação do réu por tentativa de homicídio duplamente qualificada, cometida por motivo torpe e sem chances de defesa da vítima.

Os jurados acataram a tese do MP e decidiram pela condenação. Com esta decisão, o Juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros aplicou a dosimetria da pena, estabelecida em 12 anos no regime fechado.

A Polícia Penal segue a procura do foragido, para que possa cumprir sua pena.

O CRIME

Consta nos autos do inquérito policial que no dia do crime, a vítima chegava em sua residência, quando foi cercada por José Thales e outras duas pessoas.

Temendo ser morto, Sandoval conseguiu fugir e procurar abrigo em uma lanchonete próxima. No entanto, ele foi perseguido dentro do estabelecimento e imobilizado pelos outros dois homens, enquanto o réu desferiu vários disparos de arma de fogo contra ele.

Sandoval escapou da morte graças a ação rápida da população e ao atendimento do Samu, que conseguiu estabilizá-lo e levá-lo para o Hospital Regional Tarcísio Maia, onde foi tratado e teve a vida salva.

As investigações apontaram que uma quarta pessoa, por nome Lenilsom Bezerra da Silva, teria encomendado a morte de Sandoval, por ciúmes provocados por galanteios que a vítima teria proferido para a companheira dele.

Com isso, restou caracterizada a motivação torpe do crime.


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