30 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:40
POLÍCIA
16/10/2022 08:55
Atualizado
16/10/2022 19:12

Governo do RN publica convocação de 360 novos delegados, escrivãs e agentes civis

Convocação está no Diário Oficial do Estado. O número de policiais convocados não atende a 10% dos quadros de reposição da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que atualmente está com menos de 30% do contingente que precisa para conduzir o volume de investigações em andamento nas delegacias de todas as regiões do Estado. Veja LISTA.
Convocação está no Diário Oficial do Estado. O número de policiais convocados não atende a 10% dos quadros de reposição da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que atualmente está com menos de 30% do contingente que precisa para conduzir o volume de investigações em andamento nas delegacias de todas as regiões do Estado. Veja LISTA.

O Governo do Estado publicou no Diário Oficial a convocação de 360 novos policiais civis, entre delegados, agentes e escrivãs, para reforçar a segurança do Rio Grande do Norte-RN. Ao todo, são 276 Agentes de Polícia (APCs), 39 escrivães (EPCs) e 45 Delegados (DPCs). O último concurso foi em 2008.

A posse nos cargos está previsto de acontecer no dia 15 de novembro de 2022, podendo, a partir desta data, o governo do Estado, por decisão da Chefe do Executivo, convocar novas turmas para o curso de formação, a depender da disponibilidade orçamentária e financeira.

A publicação pode ser conferida AQUI.

O RN enfrenta sérias dificuldades em relação ao combate à violência, muito embora as estatísticas oficiais mostrem avanço, principalmente em ocorrências contra a vida.

A origem da violência em si está na falta de uma política pública que respeite um ciclo completo, começando pela família, passando pela educação, religião e formação profissional.

É indispensável, que existam policiais militares suficientes, treinados e equipados para fazer o trabalho ostensivo. No RN, os policiais nas ruas são menos de 50% do que é necessário.

Assim como é indiscutível a necessidade de aumentar em pelo menos 70% o contingente de policiais civis, equipa-los com tecnologia e conhecimento científico adequado para esclarecer os crimes.

Para fechar o ciclo, é preciso colocar os presos para trabalharem os presídios, para que possam pagar pelo crime que fizeram, pelo tempo que está preso e apreender uma profissão honesta.

No atual estágio de enfrentamento a violência, o Governo do RN, que tem em seu comando Fátima Bezerra, contratou 1.300 novos policiais militares,  234 bombeiros, 276 para os quadros do ITEP e 219 policiais penais.

Desta feita, o Governo do RN, através da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, publica a convocação de 360 novos policiais civis, cerca de 10% do que o RN precisa para investigar os crimes.

Todos os concursados passaram por Curso Formação Profissional na Academia da Polícia Civil, cuja solenidade de encerramento do Curso de Formação Profissional (CFP) da Polícia Civil, ocorreu e 05 de setembro, no Centro de Convenções de Natal. O CFP, realizado Acadepol foi iniciado no dia 6 de julho deste ano.

A carência de policias civis (Delegados, escrivãs e agentes) é tão grande, que a Divisão de Homicídios de Mossoró tem menos de 5 agentes para investigar centenas de casos de homicídios.

A mesma deficiência ocorre em praticamente todas as delegacias do RN, sendo que na maioria dos casos os crimes são esclarecidos mais em função do esforço pessoal dos policiais do que pela estrutura pericial, tecnologia ou de quantidade de homens para trabalhar.

Violência

Em Mossoró, o número de ocorrências de crimes contra a vida chegou à casa dos 130 neste ano de 2022. Esse número, no entanto, indica que em 2022 terá menos ocorrência desta natureza do que em anos anteriores, quando se chegou a registrar, no ano de 2017, 249 ocorrências desta natureza.  

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