20 NOV 2024 | ATUALIZADO 11:33
ESTADO
18/10/2022 17:43
Atualizado
18/10/2022 17:44

"Estamos nos preparando para exportar energia para o mundo”, diz Fátima Bezerra

A governadora do RN, ao lado do Senador Jean, participa, nesta terça-feira (18), do fórum Brazil WindPower, em São Paulo, evento que debate os desafios do setor eólico e permite a troca de informações entre governos, investidores e especialistas do Brasil e do mundo. Hoje, o Rio Grande do Norte já chega perto da marca de 7 gigawatts produzidos, exportando energia para outros estados do Brasil e com um potencial de expansão de atingir, nos próximos dois anos, mais de 14 GW.
FOTO: CEDIDA

As energias renováveis já são uma realidade consolidada — com o pioneirismo e a liderança do Rio Grande do Norte, maior produtor de energia eólica do país. Agora é a vez de abrir uma nova fronteira econômica com a produção de energias renováveis no mar, o chamado offshore.

A avaliação é do senador Jean Paul Prates (PT-RN), que participa, nesta terça-feira (18) do fórum Brazil WindPower, em São Paulo, ao lado da governadora do estado, Fátima Bezerra (PT).

Jean destacou a importância da presença da governadora em um evento que debate os desafios do setor eólico e permite a troca de informações entre governos, investidores e especialistas do Brasil e do mundo.

NOVA FRONTEIRA

“Mais uma vez, estamos mostrando o potencial do Rio Grande do Norte na área de energias renováveis e novas tecnologias”, comemorou o senador que, na condição de secretário de Energia do estado, coordenou as ações que levaram o RN à autossuficiência e à liderança nacional na geração de energias a partir dos ventos.

Hoje, o Rio Grande do Norte já chega perto da marca de 7 gigawatts produzidos, exportando energia para outros estados do Brasil e com um potencial de expansão de atingir, nos próximos dois anos, mais de 14 GW. “E estamos nos preparando para exportar energia para o mundo”, atesta a governadora Fátima.

O protagonismo do RN no setor vai se expandir para uma nova fronteira econômica: a geração de energia no mar, o chamado offshore. O processo de licenciamento das novas plantas produtoras já está para ser iniciado e deve começar a produção em três anos.

BOLSONARO ATRAPALHA

O grande crescimento do setor de energias renováveis no Brasil, nos últimos anos, deve-se principalmente ao “heroísmo” de estados como o Rio Grande do Norte, o Ceará e a Bahia, ressalta Jean Paul Prates.

“O ambiente para o setor, no plano federal, foi muito prejudicado pelo atual governo, o pior da nossa história para esse e tantos outros segmentos”.

O Senador Jean elogiou o esforço de governos estaduais para manter as condições na área de regulação e operação e a atratividade para os investidores no setor de energias renováveis. “Os estados estão de parabéns”, afirmou.

Ele acredita que a mudança de governo que se avizinha vai ser benéfica para o setor.

Investimento em logística

Enquanto isso, o Rio Grande do Norte “faz o dever de casa”, como explica a governadora Fátima.

O estado trabalha para garantir a logística necessária para a expansão da geração de energia para o offshore e dois grandes projetos já estão em andamento. Um deles é o Porto Indústria Verde, que é uma parceria público privada.

O segundo é o Programa Estadual de Hidrogênio Verde. Por articulação de Jean, há ainda o projeto do novo Porto Potengi, em Natal, que pode ampliar ainda mais o pioneirismo e o desenvolvimento do estado.

ESFORÇO LEGISLATIVO

No plano federal, Jean trabalha no Senado para assegurar a legislação que vai amparar essa nova fronteira econômica. É dele o projeto de lei, já aprovado no Senado, que estabelece um marco regulatório para o setor offshore.

Jean também é autor dos projetos de lei que regulamentam a produção de Hidrogênio Verde e sobre sequestro de carbono, além de relatar a proposta que trata da geração de energia de biometano em aterros sanitários e da proposição sobre mobilidade urbana que pretende regulamentar a eletromobilidade — medida que vai favorecer a implementação da tarifa zero no transporte público.


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