27 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:53
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO VALOR/O GLOBO
22/11/2022 16:20
Atualizado
22/11/2022 16:48

Jean diz que a Petrobras deve suspender venda de ativo até conclusão da mudança de governo

O senador, que foi indicado pelo governo de transição para conduzir os trabalhos do subgrupo de petróleo, gás natural e biocombustíveis, concedeu coletiva após encontro com o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Segundo ele, há a preocupação de que seja dado seguimento à venda de refinaria, gasodutos, "pequenas sedes" da Petrobras localizadas em diferentes regiões. No entanto, afirmou que o ministro se comprometeu a sustar ou suspender qualquer decisão de caráter estrutural e estratégico até a mudança de governo.
Jean diz que a Petrobras deve suspender venda de ativo até conclusão da mudança de governo. O senador, que foi indicado pelo governo de transição para conduzir os trabalhos do subgrupo de petróleo, gás natural e biocombustíveis, concedeu coletiva após encontro com o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Segundo ele, há a preocupação de que seja dado seguimento à venda de refinaria, gasodutos, "pequenas sedes" da Petrobras localizadas em diferentes regiões. No entanto, afirmou que o ministro se comprometeu a sustar ou suspender qualquer decisão de caráter estrutural e estratégico até a mudança de governo.
FOTO: REPRODUÇÃO

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) disse nesta terça-feira que a Petrobras deve suspender qualquer venda de ativo em curso até que seja concluída a mudança de

governo.

Ele, que foi indicado pelo governo de transição para conduzir os trabalhos do subgrupo de petróleo, gás natural e biocombustíveis, falou com jornalistas após encontro com o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

"O ministro se comprometeu a sustar ou suspender qualquer decisão de caráter estrutural

e estratégico até a mudança de governo", disse Prates.

Segundo ele, há a preocupação de que seja dado seguimento à venda de refinaria, gasodutos, "pequenas sedes" da Petrobras localizadas em diferentes regiões.

Entre os processos críticos de alienação de ativos, na visão do senador, está o gasoduto

Bolívia-Brasil, da TBG, que envolve até política externa. Ele disse que isso passaria por

negociação não só com a Bolívia, mas com a Argentina também.

"O governo atual não pode fazer nada a toque de caixa", afirmou Prates, que é cotado para

assumir a presidência da Petrobras.

Questionado sobre mudanças na política de preços, o senador afirmou que a discussão se

dará "dentro do novo governo". "Não é a Petrobras que define política de preço [de combustíveis]", afirmou. “Isso vai se dar dentro do governo.”

Também participou do encontro o coordenador executivo do grupo de energia, Maurício

Tolmasquim. Ele disse que não houve discussão com o ministro relacionada à mudança

na política de preço da Petrobras e reforçou que isso caberá a quem for indicado para

assumir o ministério.

Nelson Hubner, do subgrupo de energia elétrica, e Giles Azevedo, do subgrupo de mineração tomaram parte da reunião.

Na chegada ao gabinete de transição, após reunir-se com Sachsida, Jean Paul comentou

ainda que o impacto do fim da isenção de impostos federais de combustíveis vai ser avaliado "à luz da macroeconomia". A lei complementar que zerou a cobrança de PIS e

Cofins vale até o fim deste ano.

"O impacto a gente sabe que é bem menor que do ICMS, mas precisa ser avaliado à luz da

macroeconomia", explicou o senador, fazendo referência à redução na alíquota do imposto cobrado pelos Estados.

Além da área técnica de Minas e Energia, o tema será avaliado pela equipe econômica,

segundo o senador.


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