As mais recentes medidas do Governo Federal relacionadas aos cortes de recursos das Universidades e Institutos Federais, vem impactando negativamente o planejamento e funcionamento das instituições, entre elas o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).
No último dia 28 de novembro, o Governo Federal anunciou a suspensão dos empenhos em todas as instituições federais de ensino do país. Isso implica na impossibilidade de utilização de todos os recursos ainda disponíveis para 2022.
A verba R$ 366 milhões do Orçamento que foi liberada ao meio do dia da quinta-feira (1º), e foi novamente bloqueada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) no começo da noite. O Ministério da Educação (MEC) não se pronunciou sobre o tema.
José Arnóbio de Araújo, reitor do IFRN, registra que apenas no IFRN foram mais de R$ 10,9 milhões de reais que não poderão mais ser investidos no desenvolvimento e manutenção da instituição.
Neste ano, o IFRN já perdeu R$ 6,5 milhões em verbas de custeio, o que representou grande desafio por parte da administração para manter as atividades em curso.
Com a nova medida, Arnóbio reforça que diversos projetos, como o revolucionário ‘Computadores Virtuais’ terão que ser paralisados. Também os contratos de centenas de trabalhadores terceirizados estão ameaçados, o que traz preocupação ao reitor quanto ao bem-estar de sua equipe.
“Ficará muito difícil agora até mesmo honrar os compromissos que temos com fornecedores e prestadores de serviços. Faço um apelo, de pedir à classe política que interceda pelo IFRN, UFERSA e UFRN. De reforçar a ação fundamental junto com a mídia para esclarecer à população o que está acontecendo. Não havendo reposição em nosso orçamento, não sei como a gente vai conseguir tocar uma instituição do tamanho do IFRN. Então a gente faz mesmo um apelo para que lideranças políticas e sociedade nos ajudem nessa luta em defesa de nosso IFRN”, disse o reitor José Arnóbio.
Com informações do Blog do Giroto