27 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:53
NACIONAL
Com informações do Correio Brasilienze e Metrópole
25/12/2022 11:46
Atualizado
25/12/2022 12:10

Veja quem é o bolsonarista que tentou explodir caminhão no Aeroporto de Brasilia

George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, é do ramo de confecções em Santarém, no Pará. Comprou o arsenal de armas usando os decretos de Bolsonaro que flexibilizam a compra de armas e munições para CACs. Ele confessou espontaneamente que seu objetivo era explodir o caminhão no aeroporto da capital federal por não aceitar o resultado das eleições presidenciais. Ele está preso na Polícia civil de Brasília. "Irei propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável", escreveu Flávio Dino, futuro ministro da Justiça
George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, é do ramo de confecções em Santarém, no Pará. Comprou o arsenal de armas usando os decretos de Bolsonaro que flexibilizam a compra de armas e munições para CACs. Ele confessou espontaneamente que seu objetivo era explodir o caminhão no aeroporto da capital federal por não aceitar o resultado das eleições presidenciais. Ele está preso na Polícia civil de Brasília. "Irei propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável", escreveu Flávio Dino, futuro ministro da Justiça
Foto do Twitter de Flávio Dino

O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, empresário do ramo de vestuários em Santarém, no Pará, e que reside num apartamento alugado em Brasília desde que Bolsonaro perdeu as eleições, usou explosivos que conseguiu em garimpos, para tentar explodir um caminhão em Brasília, por não concordar com o resultado das eleições.

Ao ser preso, os policiais civis da capital federal apreenderam com ele foram apreendidos um fuzil de longo alcance, duas espingardas calibre 12, revolveres, mais de mil munições e mais explosivos. O material de guerra estava na camioneta do criminoso.

Em depoimento à Polícia Civil de Brasília, ele admitiu a motivação política do atentado, que pretendia explodindo um caminhão no aeroporto de Brasília.

"Ele estava em uma camionete, carro próprio, e trouxe os armamentos por lá. Mas as emulsões explosivas foram encaminhadas para ele posteriormente. Será investigado quem enviou, mas de antemão elas são oriundas de pedreiras e garimpos do Pará, mas iremos investigar essa conexão", falou o diretor geral da Polícia Civil Robson Cândido.


"Se esse material adentrasse o Aeroporto de Brasília, próximo a um avião com 200 pessoas, seria uma tragédia aqui dentro de Brasília, jamais vista, seria motivo de vários noticiários internacionais, mas nós conseguimos interceptar", disse Robson Cândido ao jornal Correio Braziliene, que acompanha o caso desde o primeiro momento.

"Ele confessou que tinha intenção de cometer um crime no Aeroporto, com objetivo de chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro, que eles estão empenhado no QG", disse Robson Cândido.


George Oliveira (foto acima) usou o registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), já dentro das normas flexibilizadas por Bolsonaro, para comprar o arsenal de armas e munições, encontrados pela Polícia no carro dele. O delegado que efetuou a prisão, no entanto, ressaltou que todo o material bélico estará fora das normas e o criminoso vai responder pelos crimes de terrorismo perante a justiça.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu:

"Irei propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável. O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas", escreveu Flávio Dino, que está no Maranhão passando o Natal com a família e que deve retornar para Brasília ainda nesta segunda-feira, para continuar  com a estruturação do futuro ministério da Justiçia.

O caso

No início da tarde deste sábado, 24, a Polícia foi acionada por um funcionário da Inframérica com a informação de que um caminhão deixou uma caixa suspeita perto da pista. Fechara os acessos e chamaram a polícia. O Esquadrão Antibombas de Brasília desativou o artefato explosivo e a Polícia Civil entrou em ação, tentando prendido George Oliveira no início da noite. Na delegacia, o criminoso confessou o crime.


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