20 SET 2024 | ATUALIZADO 11:16
POLÍCIA
Por Josemário Alves
28/11/2015 20:51
Atualizado
13/12/2018 00:37

Preso por homicídio em Apodi bate a carteira do policial

Renatinho havia matado comerciante a pauladas e facadas na manhã da sexta-feira (20) para roubar dinheiro e armas da vítima; assassino foi autuado em Mossoró
Josemário Alves

Policiais militares prenderam na noite deste sábado (28), no bairro Lagoa Seca em Apodi, o principal suspeito de roubar e matar o comerciante Antônio Leão da Silva, de 74 anos.

Também conhecido como “Teté de Ademar”, a vítima foi morta a pauladas e facadas, e ainda teve seu corpo queimado por fios elétricos na manhã da sexta-feira (20), dentro de sua residência em Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte.

(Foto: Josemário Alves)   

O principal suspeito é o presidiário Antônio Renato Moreira de Sousa Filho, de 20 anos. Ele cumpre pena no regime semiaberto no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Apodi por outros crimes.

Segundo a polícia, a prisão aconteceu após denúncias anônimas informando que ele, mais conhecido como “Renatinho”, estava vendendo um revólver e uma espingarda.

Na abordagem, os policiais encontraram duas caixas de munições para espingardas calibre 12 e 20, uma faca peixeira e uma bainha de revólver, que foi reconhecida como sendo do comerciante morto.

As munições eram vendidas pela vítima em seu estabelecimento.

“Renatinho” foi levado à Delegacia de Plantão de Mossoró para prestar esclarecimentos. Lá, ele contou à reportagem do MOSSORÓ HOJE que não foi o responsável pelo assassinato do comerciante.

“Não foi eu não. Eu não fiz nada”, argumentou.

Para a polícia, não há dúvidas de que ele tenha matado para roubar, com a ajuda de outras pessoas. O caso está sendo investigado pelo delegado Renato Oliveira, titular da Delegacia de Apodi.

Ele foi conduzido ao Centro de Detenção Provisória de Apodi (CDP), onde deverá regredir do regime semiaberto para o fechado.

Bateu a carteira

  (Foto: Josemário Alves)
Durante os procedimentos na Delegacia de Mossoró, um dos agentes percebeu que foi furtado sem que ele percebesse. Ao averiguar, encontraram com o “Renatinho”, que estava algemado, a quantia de R$ 68 e US$ 1 que estavam na carteira do policial civil.

Segundo o agente, ele só percebeu por que encontrou a carteira dentro carro totalmente bagunçada.

“Eu deixo tudo bem organizado. Quando eu abri que vi a arrumação, foi que me toquei que tinha sido furtado”, detalhou ele, que preferiu não ter seu nome divulgado.

De acordo com a polícia, “Renatinho” destravou o carro e pegou a carteira que estava no banco do veículo. Tudo isso dentro de segundos.

“Renatinho” voltou a dizer que não tinha feito nada.

Tentou fugir

Ao chegar em Apodi, onde iria ser levado para o Centro de Detenção Provisória, "Renatinho" pulou da viatura com uma algema no braço e um colete balístico que estava no porta-malas da viatura.

Ele foi contido pelos policiais e, novamente, colocado na viatura.

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