O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou nesta quarta-feira (22) que determinou a instauração de um novo inquérito da Polícia Federal, a fim de ampliar a colaboração com as investigações sobre a organização criminosa responsável pelos homicídios da então vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do seu motorista, Anderson Gomes.
O crime aconteceu no dia 14 de março de 2018. Marielle, filiada ao Psol, estava dentro de um carro junto do motorista Anderson Gomes, no bairro do Estácio, zona central do Rio, quando um outro veículo se aproximou e uma série de disparos foi realizada. Preste a completar 5 anos, ninguém foi condenado pelo assassinato.
“A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de MARIELLE e ANDERSON, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes”, escreveu Flávio Dino em sua conta no Twitter.
Junto à mensagem, o munistro publicou a imagem de uma portaria do Setor de Inteligência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, segundo a qual o delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby é o responsável pelo caso.
PRISÕES
Em 2019, após investigações da Polícia Civil e do MPRJ, o sargento reformado e expulso da Polícia Militar do Rio, Ronnie Lessa, e o ex-policial militar Élcio Queiroz, foram presos preventivamente pelo crime.
O primeiro, de acordo com a PCRJ, seria o autor dos disparos que matou Marielle e Anderson, enquanto os segundo teria colaborado na realização do crime.
Resta saber quem seria o mandante dos homicídios. Quem teria interesse na morte de Marielle. Questões que devem ser respondidas a partir do andamento do inquérito.