19 SET 2024 | ATUALIZADO 12:22
ECONOMIA
24/03/2023 08:51
Atualizado
24/03/2023 08:51

Mercado de seguros pretende alcançar 10,1% do PIB brasileiro até 2030

A meta foi divulgada nesta quinta-feira (23), durante o lançamento do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), que aconteceu em Recife/PB. O encontro setorial contou com a participação do presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira (ex-ministro do Planejamento), e do presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), Ronaldo Dalcin, e reuniu lideranças do setor e jornalistas. De acordo com dados apresentado pela CNseg, no Rio Grande do Norte, em 2022, houve um crescimento na procura por seguros, com arrecadação de R$ 2,2 bilhões.
Mercado de seguros pretende alcançar 10,1% do PIB brasileiro até 2030. A meta foi divulgada nesta quinta-feira (23), durante o lançamento do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), que aconteceu em Recife/PB. O encontro setorial contou com a participação do presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira (ex-ministro do Planejamento), e do presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), Ronaldo Dalcin, e reuniu lideranças do setor e jornalistas. De acordo com dados apresentado pela CNseg, no Rio Grande do Norte, em 2022, houve um crescimento na procura por seguros, com arrecadação de R$ 2,2 bilhões.
FOTO: DILMA SANTIAGO|SINDSEGNNE

Nesta quinta-feira (23) aconteceu o lançamento do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). O plano foi apresentado a lideranças do setor e a jornalistas do Nordeste, pelo presidente da CNseg, Dyogo Oliveira (ex-ministro do Planejamento), e pelo presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), Ronaldo Dalcin, em evento na cidade de Recife/PE.

Na ocasião, foram apresentadas metas para o setor, que deverão ser alcançadas até o ano de 2030. Entre elas estão a ampliação em 20% da parcela da população atendida pelo setor; alcançar 6,5% do PIB em 2030, ou R$ 731,5 bilhões em números atuais, em indenizações; e alcançar 10,1% do PIB, ou R$ 1,13 trilhão em números atuais, em arrecadações.

De acordo com Dyogo Oliveira, o ano de 2022 foi marcado pela maior procura por produtos oferecidos pelas seguradoras. Nacionalmente, a indústria do seguro se manteve em alta. O pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios (sem Saúde e sem DPVAT) somaram mais de R$ 219,4 bilhões em 2022, volume 15,5% superior a 2021.

Quando falamos em arrecadação, o setor viu a demanda avançar 16,2% em relação ao ano de 2021, com mais de R$ 355,9 bilhões em arrecadação (sem Saúde e sem DPVAT).

Para Oliveira, os dados indicam uma tendência de crescimento mais equilibrado. “O ano de 2022 foi muito positivo. As indenizações cresceram em linha com a arrecadação, mantendo assim um mercado saudável”, enfatiza.

Ele estima, ainda, que, como consequência da implementação do PDMS, em termos de receita, o mercado atinja 10% do PIB nacional em 2030.

“O Plano foi criado a partir da percepção de que o setor pode gerar mais reservas para a poupança nacional e direcionar mais recursos para importantes projetos nacionais, ao apoiar iniciativas públicas e privadas. Assumimos riscos das mais diversas atividades econômicas e oferecemos proteção aos indivíduos e às empresas”, ressalta Oliveira.

RIO GRANDE DO NORTE

Quando se fala em estado, o mercado segurador do Rio Grande do Norte registrou desempenho positivo no ano de 2022, se comparado com 2021. O levantamento produzido pela CNseg mostrou que o setor teve um crescimento de 10,6% na arrecadação, com R$ 2,2 bilhões.

O destaque foi o seguro de Responsabilidade Civil, que teve avanço de 50,8%, com R$ 12 milhões. O seguro Automóvel também apresentou resultado positivo, com uma evolução de 42,7% (R$ 361,4 milhões), seguido por Transportes, com 47,7% (R$ 9,4 milhões).

A Capitalização, com 22,5% (R$ 260,1 milhões), e o segmento de Coberturas de Pessoas, com uma variação de 1,9% (R$1,4 bilhão), também tiveram ampliação da procura. Este último ainda apresentou resultados positivos no pagamento de indenizações. Com o aumento de 23,0%, este segmento retornou à sociedade mais de R$ 174,6 milhões.

Seguindo a linha de crescimento, em relação aos pagamentos de indenizações, o seguro Transportes apresentou alta de 153,1% (R$ 2,5 milhões) e o Crédito e Garantia, 134,1% (R$ 77,1 milhões).

PROTEÇÃO VEICULAR TAMBÉM FOI ABORDADA DURANTE ENCONTRO

Durante o Encontro Setorial, o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, também alertou sobre o avanço da proteção veicular.

“O consumidor corre sérios riscos porque é um modelo de negócios que já existiu no passado e que deixou um saldo de prejuízos irreparáveis por não cumprir as regras prudenciais e de solvência necessárias no mercado de seguros. Portanto, o avanço das entidades mútuas representa um retrocesso, não só porque concorrem de forma desleal no mercado formal de seguros, mas também porque, sem fiscalização, podem transformar em pó a poupança de milhares de consumidores atraídos por benefícios que não serão concedidos”.

O executivo destacou ainda que as associações de proteção veicular representam perda fiscal de R$ 1,2 bilhão ao ano.


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