22 JAN 2025 | ATUALIZADO 15:08
SAÚDE
Da redação
02/12/2015 10:08
Atualizado
12/12/2018 21:55

Governo do RN decreta estado de emergência para combate ao aedes aegypti

Emergência diz respeito aos casos de microcefalia, que já possui 79 casos confirmados no Rio Grande do Norte. Informação foi divulgada via Twitter pelo Governo do RN.
Reprodução/Twitter - Governo do RN

O governador do RN, Robinson Faria, vai decretar estado de emergência para o combate ao mosquito aedes  aegypti, causador da dengue e zica vírus, reponsável pela microcefalia, que está atingindo recém-nascidos em todo o país. O RN é o terceiro estado do país em casos da doença, com 79 notificações.

A microcefalia vem se tornando assunto rotineiro devido ao surto da doença em Pernambuco. O Ministério da Saúde já decretou estado de emergência para investigar a doença. No momento, campanhas de prevenção vêm sendo realizadas para o combate ao mosquito.

A informação foi anunciada nesta quarta (02) pelo governador Robinson Faria, em reunião com autoridades em Natal. Robinson propôs ainda a criação de um Fundo Nacional, "Este fundo reuniria recursos para ações de combate e, para isso, já foi solicitada uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff", informou a assessoria de imprensa via Twitter.

O governador também irá solicitar o apoio do Exército para as ações de combate ao Aedes aegypti. O Aedes aegypti é transmissor de doenças como a Dengue, Zika Vírus, Chikungunya, Síndrome de Guillain-Barré e Febre Amarela.

Entre as medidas anunciadas pelo governador estão: a solicitação de uma audiência com a presidenta Dilma, para discutir especificamente essa situação juntamente com outros governadores do Nordeste, na qual vai defender a criação de um Fundo Nacional, a divulgação de uma campanha publicitária educativa, bem como a busca pelo apoio dos mais de 4 mil soldados do Exército do Estado para se unirem aos agentes de saúde contra os focos do mosquito, que causa doenças como dengue, zika e febre chikungunya.

O secretário estadual de saúde pública, Lagreca lembrou em seu discurso que o combate à desnutrição de crianças foi feito com uma medida simples, o soro caseiro. “O combate ao famoso mosquito da dengue também pode ser feito com medidas simples. E é isso que precisamos levar à população. Mobilizar as pessoas para que não permitam que o mosquito nasça”. A recomendação para adiar o projeto de uma gestação também foi lembrada pela maior parte dos integrantes da mesa.
 
De acordo com a coordenadora de Promoção à Saúde da Sesap, Cláudia Frederico, que conclamou os prefeitos a manterem a Sesap informada das notificações da doença em suas cidades, lembrou também que a comunidade científica está debruçada sobre esses casos de microcefalia no Brasil, porque ainda pairam muitas dúvidas.

O que se sabe é que as mães relatam que durante suas gravidezes apresentaram sintomas do zika vírus como cansaço, dores no corpo e coceiras na pele. Uma forma antes considerada “branda” da dengue e que, no entanto, está afetando gravemente, sobretudo os bebês.
 
Além de aproximadamente 50 prefeitos, estiveram presentes na reunião técnicos de saúde, o secretário Ricardo Lagrecca; a secretária da Mulher, Tereza Freire; o presidente da Femurn, o prefeito de Mossoró, Francisco José Silveira Júnior, que fez um apelo aos prefeitos e à toda a população: "Estamos vivendo um momento crítico, devemos alertar as pessoas, principalmente as mulheres, que adiem o projeto da gestação, enquanto essa endemia não for controlada ou tivermos mais informações sobre isso", disse ele.

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