30 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:40
MOSSORÓ
07/04/2023 16:04
Atualizado
07/04/2023 16:46

Famílias começam a deixar margens do Rio Mossoró no Alto da Conceição

Com o aumento do nível do leito do rio Apodi/Mossoró, começou a entrar água em algumas casas ribeirinhas no Alto da Conceição. Dois moradores saíram para casas de parentes e nesta sexta-feira, 7, outra família deixou sua casa com apoio da Defesa Civil Municipal, que trabalha orientando as demais sobre o que fazer e como na hipótese da água continuar subindo. No Alto Oeste do RN, as chuvas continuam fortes e a previsão é de mais chuvas nos próximos dias, o que pode levar a Barragem de Santa Cruz (faltam 8m e 97cm, o principal reservatório da região, a transbordar. A Sangria de Santa Cruz, em Apodi, é a principal preocupação da Defesa Civil com os moradores ribeirinhos em Mossoró.
Com o aumento do nível do leito do rio Apodi/Mossoró, começou a entrar água em algumas casas ribeirinhas no Alto da Conceição. Dois moradores saíram para casas de parentes e nesta sexta-feira, 7, outra família deixou sua casa com apoio da Defesa Civil Municipal, que trabalha orientando as demais sobre o que fazer e como na hipótese da água continuar subindo. No Alto Oeste do RN, as chuvas continuam fortes e a previsão é de mais chuvas nos próximos dias, o que pode levar a Barragem de Santa Cruz (faltam 8m e 97cm, o principal reservatório da região, a transbordar. A Sangria de Santa Cruz, em Apodi, é a principal preocupação da Defesa Civil com os moradores ribeirinhos em Mossoró.
Fotos: Walmir Alves (Secom/PMM)

A elevação do nível das águas do Rio Mossoró continua sendo foco de monitoramento constante da Defesa Civil. Nesta sexta-feira (7), equipes da Prefeitura Municipal estiveram realizou visitas nas regiões ribeirinhas, verificando a situação do rio, auxiliando alguns moradores a saíram da região e orientando a respeito de medidas estratégicas de segurança a outras famílias.

Duas famílias já haviam deixado suas casas nas margens do rio. Foram se abrigar em casas de parentes. Nesta sexta-feira, a Defesa Civil ajudou outra família a seguir o mesmo destino. A principal preocupação é com uma possível sangria da Barragem de Santa Cruz, em Apodi. Este reservatório amanheceu esta sexta-feira, 7, faltando 8 metros e 97 centímetros para começar a sangrar.

O principal reservatório que envia água para Santa Cruz é a Barragem de Pau dos Ferros, que ainda não está sangrando. Já está com quase 80% de sua capacidade. Entretanto, açudes menores, porém com vazão considerável, como o Açude Publico do Encanto e o do Riacho da Cruz, estão com suas maiores sangrias da história, depois da sequência de chuvas fortes em suas cabeceiras nos últimos dias. 

E a previsão enviada pela Defesa Civil Nacional é de mais fortes chuvas em todo o Rio Grande do Norte nos próximos dias. Se concretizando estas previsões, a tendências é que a Barragem de Pau dos Ferros transborde e também a Barragem de Santa Cruz, enviando para Mossoró um grande volume de água juntamente com os açudes da Chapada do Apodi e também da região de Caraúbas, Umarizal e Olho D'Água do Borges.

Em Mossoró, a Defesa Civil Municipal, “desde a semana passada que a Defesa Civil vem intensificando esse trabalho de monitoramento diário. Hoje, viemos aqui na rua Flávio Oliveira e já detectamos o avanço do rio, inclusive com famílias afetadas. Muitas dessas pessoas vivem situações parecidas ano a ano e algumas já tem para onde ir, mas aquelas que precisarem, por não terem onde se abrigar, a Prefeitura vai prestar assistência e alojar essas pessoas em um ambiente adequado”, ressaltou Alcivan Gama, coordenador da Defesa Civil de Mossoró.

A Prefeitura segue trabalhando em ações estratégicas e planejamento do Plano de Contingência do Município. Todas as Secretarias que fazem parte do Sistema de Defesa Civil estão prontas para agir em caso de necessidade de apoio às pessoas desalojadas ou desabrigadas. As equipes da Defesa Civil, Assistência Social e Infraestrutura já estão em campo prestando todo auxílio necessário e trabalhando em ações estratégicas.

De acordo com Alcivan Gama, outro alerta em relação às medidas preventivas e que a Defesa Civil orienta é sobre o descarte correto de lixo por parte da população.

“Durante nossos monitoramentos, uma coisa que percebemos é o descarte irregular daquele lixo chamado de lixo grosso, muitas pessoas acabam descartando próximo aos leitos do rio, o que é um perigo. Com as chuvas fortes, esse lixo grosso cai em rios e bueiros, o que potencializa a questão dos alagamentos, por dificultar o escoamento normal da água. Portanto, a gente pede à população para evitar esse tipo de situação e que façam o descarte correto desse material”, pontuou.

Entre as recomendações da Defesa Civil estão: separar os resíduos orgânicos e recicláveis, acondicionar os resíduos em sacos plásticos fechados antes de colocá-los na lixeira e, principalmente, evitar jogar lixo em locais inadequados, como ruas, praças, esgotos, bueiros e rios. Para a população ribeirinha, essas ações são ainda mais importantes.

A Defesa Civil segue de prontidão e em alerta, garantindo que esses moradores tenham acesso às informações necessárias sobre os riscos e cuidados a serem tomados para enfrentar as adversidades naturais que possam acontecer. Em caso de qualquer eventualidade, a população pode acionar a Defesa Civil por meio do número de emergência 199.

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