Panfletagem com fixação de cartazes e faixas nas dependências da Universidade Federal Rural do Semiárido. A estratégia está sendo utilizada pelo Sindicato dos Servidores e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) para alertar a comunidade acadêmica sobre a importância da paridade, votada pelo Conselho Universitário (CONSUNI), no que se refere à consulta prévia para indicação de reitor, vice-reitor e diretor dos campi.
A mobilização começou nesta quinta-feira (03), pela UFERSA Caraúbas. O mesmo trabalho será realizado no Campus Angicos, no dia 09 e, em data ainda a ser defina no Campus Central, em Mossoró, e em Pau dos Ferros.
“Queremos alertar sobre a decisão tomada pelo CONSUNI ratificando que estamos atentos para o cumprimento da resolução tomada pelo Conselho Universitário ao adotar o voto paritário na consulta prévia”, informou o coordenador Setorial Geral do SINTEST/UFERSA, Francimar Honorato.
O Sindicato e o DCE decidiram intensificar a mobilização em prol do cumprimento da resolução do CONSUNI após indicativo para o não cumprimento da resolução.
“A comunidade acadêmica não mais aceita a consulta prévia com o peso diferenciado, ou seja, 70% para professores e 30% para servidores técnico-administrativos e estudante”, explicou.
Durante toda manhã, representantes do SINTEST/UFERSA e do DCE percorreram as dependências do Campus Caraúbas explicando a importância do voto paritário.
“O não cumprimento da resolução representa uma preocupação, daí a importância dessa mobilização no sentido de sensibilizar professores, servidores e estudantes para a causa do voto igualitário. Estamos unidos pela paridade que já é uma realidade com a decisão do CONSUNI que deve ser respeitada”, opinou o servidor, Alex Nunes, técnico em Tecnologia da Informação, em Caraúbas.
Alan Bessa, servidor técnico administrativo lotado na Biblioteca do Campus Caraúbas e também estudante de Direito na UFERSA, é sensível a conquista.
“Não resta dúvida que é uma conquista muito importante para os servidores e estudantes que passam a contar com uma participação política igualitária, consequentemente, equânime. A paridade é uma vitória legitima que não pode ser perdida, exerce-la na sua plenitude representa uma universidade mais democrática”, opinou o servidor e futuro advogado.
A grande maioria dos estudantes está consciente sobre a importância da paridade e, principalmente, para o cumprimento da decisão do CONSUNI.
“Antes, o voto do aluno não valia quase nada. Acho essencial. Esta luta representa mais democracia na UFERSA”, opinou o estudante de Ciência e Tecnologia, Bruno Barros.